Apesar das divergências, Santana defende o apoio a David Almeida, destacando a importância de fortalecer alianças estratégicas, mesmo com partidos de centro-direita, como PSD e MDB, que compõem o “centrão”
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O Partido dos Trabalhadores (PT) em Manaus, por meio do presidente municipal Valdemir Santana, está em vias de formalizar apoio ao prefeito David Almeida (Avante) no segundo turno das eleições municipais. A articulação faz parte de um movimento para compor o arco de alianças de Almeida, que já conta com o apoio de legendas como PSD e MDB, sob a liderança dos senadores Omar Aziz e Eduardo Braga, ambos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A decisão ocorre em meio a tensões internas no partido, especialmente após o afastamento do presidente estadual do PT, deputado Sinésio Campos, coordenado por Santana. O parlamentar estadual foi alvo de polêmica após a apreensão de R$ 20 mil com uma de suas assessoras, episódio que resultou em uma investigação da Polícia Federal. Para Valdemir Santana, esse incidente manchou a imagem do partido e dificultou sua permanência na liderança estadual.
Apesar das divergências, Santana defende o apoio a David Almeida, destacando a importância de fortalecer alianças estratégicas, mesmo com partidos de centro-direita, como PSD e MDB, que compõem o “centrão”. O dirigente municipal do PT relembra alianças anteriores do partido com Eduardo Braga e Vanessa Grazziotin em eleições passadas, argumentando que esses apoios fortaleceram a presença política da legenda em diferentes momentos.
David Almeida, que já demonstrou boa relação com o governo de Lula, tem buscado diálogo com o governo federal para viabilizar recursos para Manaus. No debate da TV Norte, Almeida afirmou que, como prefeito, é necessário manter o diálogo com o governo federal, independentemente de orientações ideológicas. Em sua gestão, a capital amazonense recebeu investimentos como o programa habitacional Minha Casa Minha Vida, intermediado pelos senadores Eduardo Braga e Omar Aziz.
Essa aproximação entre o PT e David Almeida reforça a aliança estratégica entre o prefeito e parlamentares aliados de Lula, como Braga e Aziz, que têm sido fundamentais na captação de recursos federais para a cidade.
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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