Apesar das divergências, Santana defende o apoio a David Almeida, destacando a importância de fortalecer alianças estratégicas, mesmo com partidos de centro-direita, como PSD e MDB, que compõem o “centrão”
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O Partido dos Trabalhadores (PT) em Manaus, por meio do presidente municipal Valdemir Santana, está em vias de formalizar apoio ao prefeito David Almeida (Avante) no segundo turno das eleições municipais. A articulação faz parte de um movimento para compor o arco de alianças de Almeida, que já conta com o apoio de legendas como PSD e MDB, sob a liderança dos senadores Omar Aziz e Eduardo Braga, ambos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A decisão ocorre em meio a tensões internas no partido, especialmente após o afastamento do presidente estadual do PT, deputado Sinésio Campos, coordenado por Santana. O parlamentar estadual foi alvo de polêmica após a apreensão de R$ 20 mil com uma de suas assessoras, episódio que resultou em uma investigação da Polícia Federal. Para Valdemir Santana, esse incidente manchou a imagem do partido e dificultou sua permanência na liderança estadual.
Apesar das divergências, Santana defende o apoio a David Almeida, destacando a importância de fortalecer alianças estratégicas, mesmo com partidos de centro-direita, como PSD e MDB, que compõem o “centrão”. O dirigente municipal do PT relembra alianças anteriores do partido com Eduardo Braga e Vanessa Grazziotin em eleições passadas, argumentando que esses apoios fortaleceram a presença política da legenda em diferentes momentos.
David Almeida, que já demonstrou boa relação com o governo de Lula, tem buscado diálogo com o governo federal para viabilizar recursos para Manaus. No debate da TV Norte, Almeida afirmou que, como prefeito, é necessário manter o diálogo com o governo federal, independentemente de orientações ideológicas. Em sua gestão, a capital amazonense recebeu investimentos como o programa habitacional Minha Casa Minha Vida, intermediado pelos senadores Eduardo Braga e Omar Aziz.
Essa aproximação entre o PT e David Almeida reforça a aliança estratégica entre o prefeito e parlamentares aliados de Lula, como Braga e Aziz, que têm sido fundamentais na captação de recursos federais para a cidade.
A gestão do prefeito Simão Peixoto, em Borba, está sendo investigada pelo TCE-AM por possíveis irregularidades em um contrato de mais de R$ 8 milhões para compra de combustíveis para duas secretarias. A investigação foi iniciada após uma representação que pediu medida cautelar, aceita pelo tribunal. A prefeitura não respondeu aos esclarecimentos exigidos em cinco dias, resultando na suspensão do contrato e na interdição do pregão, com um prazo de 15 dias para defesa.
O governador Wilson Lima assinou, nesta terça-feira, três novos contratos com a Caixa Econômica Federal para a construção de 496 unidades habitacionais pelo programa Amazonas Meu Lar, em parceria com o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Desde agosto de 2024, o governo do estado já firmou parceria para seis empreendimentos, totalizando 720 novas unidades a serem construídas.
O governo Lula é criticado pela compra de 12 helicópteros Black Hawk dos EUA por R$ 5,2 bilhões, ignorando a produção nacional da Helibras. A decisão pode afetar investimentos da Airbus e levanta dúvidas legais sobre a falta de transferência de tecnologia. Especialistas sugerem modelos nacionais para fortalecer a economia local e reduzir a dependência externa.
O governo do Amazonas apresentou à ALEAM uma proposta orçamentária de R$ 31,45 bilhões para 2025, alinhada à LDO e ao Plano Plurianual 2024-2027. Entre as principais alocações estão: R$ 4 bilhões para a saúde, R$ 4,69 bilhões para a educação (incluindo R$ 804 milhões para a UEA), R$ 3,01 bilhões para segurança pública, R$ 2,1 bilhões para o serviço da dívida e R$ 532 milhões para emendas parlamentares. O projeto permanecerá aberto para emendas e será analisado pela CAE. O governador Wilson Lima destacou a necessidade de medidas para equilíbrio fiscal e crescimento econômico.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) manteve o concurso da Prefeitura de Autazes, mas suspendeu a homologação e atos posteriores até a apuração de irregularidades. A decisão foi tomada pelo conselheiro Júlio Assis Corrêa Pinheiro e publicada em 1º de novembro. A medida evita possíveis danos aos candidatos e à administração, enquanto as denúncias do Ministério Público de Contas e de Alberto Genesis de Auzier Ferreira contra o prefeito Andreson Cavalcante são investigadas.
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