Esses escândalos, amplamente repercutidos pela mídia nacional durante a campanha, levantaram suspeitas sobre possíveis irregularidades na gestão dos recursos públicos
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O prefeito de Manaus e candidato à reeleição, David Almeida, evitou comentar os escândalos envolvendo sua gestão durante a votação neste domingo, na Escola Estadual no bairro Morro da Liberdade. Questionado sobre as denúncias de pagamentos suspeitos por fornecedores da prefeitura a empresas ligadas a parentes seus, incluindo sua noiva e sogra, o prefeito desviou o foco e afirmou que “é o eleitor que tem que responder na urna.” Esses escândalos, amplamente repercutidos pela mídia nacional durante a campanha, levantaram suspeitas sobre possíveis irregularidades na gestão dos recursos públicos.
Mesmo diante das acusações que marcaram os últimos meses de sua administração, Almeida se mostrou confiante ao minimizar os impactos das denúncias e destacar sua popularidade. O prefeito afirmou ter 82% de aprovação e apenas 15% de rejeição, segundo ele, a menor entre os candidatos. No entanto, as pesquisas que ele cita não detalham o impacto específico das acusações na percepção dos eleitores, e a rejeição mencionada por Almeida contrasta com as críticas que ele tem recebido nos últimos dias.
Durante a breve fala aos jornalistas, David Almeida demonstrou desconforto ao ser questionado sobre as irregularidades denunciadas. Ele se limitou a reafirmar sua confiança no apoio popular, sem abordar diretamente as acusações de favorecimento de fornecedores ligados à sua família. Os escândalos ganharam destaque em veículos da mídia nacional, que trouxeram à tona possíveis relações entre os pagamentos e contratos firmados com a prefeitura, o que gerou uma onda de críticas e especulações sobre a lisura da administração.
Ao evitar discutir esses temas polêmicos, o prefeito buscou centrar sua mensagem no apoio das urnas, mas as questões envolvendo transparência e o uso de recursos públicos permanecem sem uma resposta clara, deixando no ar dúvidas sobre o impacto dessas denúncias na reta final da campanha.
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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