A investigação foi instaurada ainda em março e tramita de forma paralela a um procedimento administrativo interno
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O coronel da reserva Francisco Xavier, ex-comandante-geral da Polícia Militar de Roraima (PMRR), passou a ser alvo de um Inquérito Policial Militar (IPM) após fazer críticas ao governador Antonio Denarium (PP) e ao atual comandante da corporação, coronel Miramilton Goiano de Souza. A investigação foi instaurada ainda em março e tramita de forma paralela a um procedimento administrativo interno.
As declarações que motivaram a apuração foram feitas por Xavier em um grupo de mensagens da Associação dos Oficiais de Roraima (Assoer). O conteúdo, segundo os autos, aborda a permanência de Miramilton no comando da PM mesmo após ele se tornar alvo de investigações da Polícia Federal. O inquérito foi aberto por ordem do subcomandante-geral da PM, coronel Izael Salazar.
Francisco Xavier deverá ser ouvido na próxima terça-feira, dia 6. Em nota enviada à imprensa, o oficial da reserva afirmou que suas manifestações se deram no exercício da liberdade de expressão e que visavam preservar a imagem institucional da PMRR. Ele também afirmou que não houve ofensas pessoais ou ameaças nos textos compartilhados.
Em novembro de 2023, Xavier compartilhou uma mensagem na qual classificava como “constrangedora” a decisão do Governo do Estado de manter Miramilton no cargo após o início das investigações. O coronel também questionou contratos firmados com o município de Bonfim, onde o comandante teria ministrado curso de tiro com dispensa de licitação, segundo documentos públicos.
Na mesma ocasião, Xavier escreveu que a situação representava uma das maiores crises de imagem da corporação e sugeriu que o afastamento do comandante-geral evitaria maior desgaste à tropa. O conteúdo da mensagem foi anexado ao processo administrativo interno.
Xavier também afirmou que considera haver perseguição institucional por parte do atual comando. Ele mencionou que o inquérito foi aberto meses após a publicação da mensagem, o que, segundo ele, indicaria motivação política. O oficial também cita o governador Antonio Denarium, o comandante Miramilton Goiano e o subcomandante Izael Salazar como responsáveis pela condução do processo.
O caso envolvendo Francisco Xavier ocorre meses após situação semelhante registrada com o coronel da reserva Edison Prola, também ex-comandante-geral da PMRR e ex-secretário de Segurança Pública. Em novembro de 2024, Prola foi ouvido pela Corregedoria da PMRR após publicar críticas ao governador e ao comandante Miramilton em redes sociais.
As declarações foram feitas após operação da Polícia Federal que incluiu o nome de Miramilton entre os investigados por suposto envolvimento com o comércio ilegal de armas e munições. Prola defendeu o afastamento imediato do comandante e afirmou que a permanência dele no cargo poderia comprometer a imagem da corporação.
Além dessa investigação, Miramilton também foi citado em depoimento no inquérito que apura um duplo homicídio relacionado a conflitos fundiários no município de Cantá, interior de Roraima. Prola foi chamado a prestar esclarecimentos por suposta infração disciplinar por conta das publicações, enquanto o comandante permaneceu no cargo.
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Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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