A contratação da entidade foi justificada pela necessidade de apoio na organização do evento. A iniciativa do TCU, revelada pela CNN e confirmada por outros veículos, decorre de uma solicitação de investigação apresentada por parlamentares da oposição ao governo Lula (PT)
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
O Tribunal de Contas da União (TCU) levantou questionamentos sobre o acordo de cooperação estabelecido para a COP30, conferência climática da ONU (Organização das Nações Unidas), com a OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos), no valor de R$ 478,3 milhões, sem processo licitatório.
A contratação da entidade foi justificada pela necessidade de apoio na organização do evento. A iniciativa do TCU, revelada pela CNN e confirmada por outros veículos, decorre de uma solicitação de investigação apresentada por parlamentares da oposição ao governo Lula (PT).
Em nota oficial publicada em seu site, o governo federal afirmou que o processo de contratação está sob análise do TCU e destacou que modelos semelhantes de acordo foram utilizados em eventos como o G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro em 2024. “Os projetos seguem padrões internacionais e estão em conformidade com a legislação brasileira, incluindo os princípios da transparência e da prestação de contas. A escolha da OEI baseou-se em sua experiência na realização de eventos internacionais e na gestão de projetos de cooperação”, declarou o governo.
De acordo com a gestão federal, a contratação da OEI tem como objetivo viabilizar a construção do complexo que sediará a COP30 em Belém, no estado do Pará.
A OEI, por sua vez, declarou que “segue comprometida com a responsabilidade de cooperar na condução deste evento de relevância histórica.”
O TCU observou que a organização contratada subcontratou outras empresas “especializadas para planejar, organizar e fornecer bens e serviços necessários à execução do evento”, mas ressaltou que essa etapa ainda está sujeita a análise futura, pois encontra-se na fase de recursos. “A falta de informações sobre os critérios que embasaram o valor contratado, aliada à magnitude financeira envolvida, reforça a necessidade de diligência […] para que sejam apresentados esclarecimentos detalhados sobre a composição do valor estimado de R$ 478,3 milhões”, afirmou o tribunal.
O TCU solicitou à secretaria da COP30, vinculada à Casa Civil, o envio de documentação detalhada sobre o contrato e a justificativa para a escolha da OEI como parceira na organização do evento.
O tribunal também questiona “se houve análise comparativa com preços de mercado para serviços similares, incluindo eventuais cotações ou estudos que fundamentaram o montante, e os critérios objetivos que demonstram a economicidade da escolha da OEI em relação a outras alternativas.”
Ademais, a corte apontou que, antes mesmo da formalização do acordo, registros no portal da transparência indicam que a OEI recebeu pagamentos que somam R$ 20,7 milhões. “[Os valores] sugerem a possibilidade de execução antecipada do objeto do contrato antes de sua formalização ou a existência de outro instrumento contratual não declarado, o que compromete a legalidade e a transparência do processo”, indicou o tribunal.
Outro ponto levantado pelo TCU refere-se à relação entre o atual secretário-executivo do Ministério da Educação, Leonardo Barchini, e a OEI, onde atuou como diretor até julho de 2024.
Para o TCU, esse vínculo pode indicar “indícios de irregularidades sistêmicas ou de influência indevida em outras contratações.”
Leia mais: Wilson Lima apresenta prioridades do Amazonas para a COP30 no evento do Consórcio da Amazônia Legal
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
O candidato à Prefeitura de Caapiranga em 2024, Francimar Ramalho, teve as contas de campanha desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A Corte identificou omissão de despesas com serviços contábeis e advocatícios custeados com recursos do fundo eleitoral. As irregularidades representaram 58,45% do total declarado, superando o limite permitido pela Justiça Eleitoral. O juiz Marco Aurélio Palazzi Palis determinou a devolução de R$ 12 mil ao Tesouro Nacional.
A ministra Maria Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso apresentado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) contra decisão da Justiça de Minas Gerais que o condenou a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), por declarações consideradas transfóbicas.
A Prefeitura de Rorainópolis (RR) firmou contrato de R$ 1.321.350,00 para aquisição eventual de redes de dormir e mosquiteiros, conforme publicação no Diário Oficial dos Municípios desta terça-feira (10). A contratação foi feita por adesão à Ata de Registro de Preços nº 016/2023 com a empresa D.S. Empreendimentos Ltda, que atende à Secretaria de Bem Estar Social. A empresa atua principalmente com desenho técnico, mas também comercializa artigos de cama, mesa e banho.
A Prefeitura de Uarini firmou contrato no valor de R$ 1,2 milhão com a empresa Lima Construção Ltda para execução de serviços de recuperação de ruas em concreto e operação tapa-buraco com asfalto frio. A contratação foi realizada pela gestão do prefeito Marcos Martins. A empresa, também conhecida como Rocal Engenharia, tem sede em Manaus, capital social de R$ 1 milhão e é administrada por Carlos Alberto Pereira de Lima
Deixe um comentário