Após o Colégio de Procuradores de Justiça do Amazonas emitir nota de repúdio contra os ataques do ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto, o procurador-geral de Justiça do Amazonas, o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais também se manifestou sobre ocorrido
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Manaus | AM
No início da noite desta segunda-feira (28), o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG) se manifestou, por meio de nota, contra o ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), que ao lançar sua pré-candidatura ao Senado Federal, na última sexta-feira (25), fez graves acusações contra o procurador-geral de Justiça do Amazonas, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior.
Na nota assinada pela presidente do CNPG, Ivana Lúcia Franco Cei, é ressaltado que a “Constituição da República alçou o Ministério Público à condição de instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, à defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”.
Ainda segundo o conselho, aos membros do Ministério Público “incumbe atuar com imparcialidade e respeito à ordem constitucional, a fim de cumprir, de maneira íntegra e justa, o valoroso mister confiado à Entidade Ministerial” e quando “ataques difamatórios ou investidas temerárias são lançadas contra um membro do Ministério Público (…) coloca-se sob ofensa o próprio Parquet, direcionam-se ultrajes à instituição que, ao revés, deve ser defendida, preservada e fortalecida”.
Também nesta segunda-feira, o Colégio de Procuradores de Justiça do Amazonas emitiu uma nota de repúdio contra Arthur Neto (PSDB). O documento, assinado pelo Nicolau Libório dos Santos Filho, presidente do Colégio de Procuradores de Justiça, tem como base o art. 33, inciso XXIII da Lei Complementar n. 011/1993.
“Na ocasião, o pré-candidato elegeu o excelentíssimo senhor procurador-jeral de Justiça, dr. Alberto Rodrigues do Nascimento Júniro, como alvo de acusações desabonadoras e mentirosas, com o claro objetivo de buscar ganho político à custa da honra e da imagem do chefe do Ministério Público Amazonense”, disse.
Também na nota, o colégio afirmou que “ao proferir tais ofensas, motivadas por propósitos escusos”, Arthur Neto também proferiu ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM) como instituição, “e aos seus membros como um todo, razão pela qual, em cumprimento aos seus deveres institucionais, o órgão deliberativo máximo da instituição emite a presente Nota de Desagravo”.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por coordenar a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. O julgamento, concluído nesta quarta-feira (14), teve o voto decisivo do ministro Luiz Fux, que acompanhou o relator, Alexandre de Moraes. Além da pena de prisão, Zambelli teve a perda do mandato determinada, decisão que ainda depende de aval da Câmara dos Deputados.
No Amazonas, o Maio Laranja, que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05), ganha força com uma série de iniciativas lideradas por parlamentares do União Brasil e pelo governador Wilson Lima, presidente estadual da sigla. As medidas reforçam o compromisso com o combate ao abuso e à exploração sexual de menores e consolidam o partido como protagonista na luta pelos direitos da infância no estado.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação contra o prefeito de Apuí, Antônio Marcos Maciel Fernandes, por possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos. A ação foi instaurada com base na manifestação nº 158/2025, da Ouvidoria do TCE, e encaminhada pela Secretaria de Controle Externo (Secex).
O TCE-AM determinou auditoria nos recursos do Fundeb usados pela Semed em 2023, sob gestão de Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida. A decisão, com base em denúncia do MPC, aponta falta de transparência e má gestão. O Tribunal identificou irregularidades em pagamentos e falta de adequação nas despesas. A auditoria será feita pelo DEAE, e o CACS-Fundeb deverá reforçar a fiscalização. A Semed foi notificada e pode sofrer sanções se descumprir as medidas.
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