O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), apresentou seu pedido de demissão nesta sexta-feira (2) ao presidente Lula (PT)
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O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), apresentou seu pedido de demissão nesta sexta-feira (2) ao presidente Lula (PT). A renúncia ocorre em meio ao escândalo de descontos fraudulentos em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS, revelado pela Operação Sem Desconto.
A investigação, conduzida pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União, descobriu um esquema que causou prejuízos estimados em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Segundo as autoridades, entidades associativas aplicavam descontos não autorizados diretamente nos pagamentos dos beneficiários, sem qualquer consentimento.
A operação já havia resultado no afastamento e posterior demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que havia sido indicado pelo próprio Lupi. Aproximadamente R$ 1 bilhão em bens e valores foram apreendidos durante as diligências.
De acordo com fontes do governo ouvidas pela CNN, o Palácio do Planalto cobrava explicações de Lupi desde abril, após alertas emitidos pela CGU sobre as irregularidades. Apesar de ter sido informado, o ministro aparentemente não tomou medidas efetivas para interromper as fraudes.
Em nota, Lupi declarou: “Tomei esta decisão com a certeza de que meu nome não foi citado em nenhum momento nas investigações em curso”.
Esta é a segunda vez que Carlos Lupi deixa um ministério em meio a controvérsias. Ele ocupou o cargo de ministro do Trabalho e Emprego entre 2007 e 2011, tendo renunciado em meio a denúncias de irregularidades.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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