O vice-governador Carlos Almeida tentou exonerar o secretário de Segurança Pública, Louismar Bonates, e nomear em seu lugar o comissário de polícia, Mário Aufiero
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Manaus | AM
Aproveitando a ausência do governador Wilson Lima (PSC), que está viajando, o vice-governador Carlos Almeida (PSDB) tentou, na ‘calada da noite’ desta quarta-feira (21), exonerar o atual secretário de Segurança Pública (SSP-AM), Louismar Bonates, e nomear em seu lugar o comissário de polícia, Mário Aufiero.
De acordo com informações preliminares, Almeida teria utilizado a senha de um servidor nomeado por ele para a Casa Civil, e tentado publicar o ato no Diário Oficial do Estado (DOE). Aufiero foi diretor-presidente da Imprensa Oficial do Estado do Amazonas (IOA), pasta responsável pela publicação do DOE, e exonerado no início de 2021.
Em nota, o Governo do Amazonas esclareceu que Carlos Almeida e um funcionário comissionado da Casa Civil, de forma ilegal, “criaram um documento exonerando um secretário de Estado, sem conhecimento do chefe da Casa Civil e do governador”.
“O documento não chegou a ser publicado, por isso não tem validade e efeito. Mas o ato gravíssimo tem o objetivo de causar instabilidade e danos ao governo. Diante disso, o servidor será exonerado, teve as senhas de acesso a sistema de governo canceladas e foi proibido de entrar na Casa Civil. O caso foi encaminhado à policia, que tomará todas as providências para responsabilizar os envolvidos nesse ato criminoso”.
Nacional
O assunto, que já ganhou repercussão nacional, é destaque na coluna ‘Painel’, da ‘Folha de São Paulo’. De acordo com Camila Mattoso, responsável pelo espaço, o movimento de Carlos Almeida está alinhado com o do ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), inimigo político de Wilson Lima.
Em maio deste ano, Almeida deixou o PTB e se filiou ao PSDB ‘de olho’ em uma possível aliança para as Eleições de 2022. Ainda na coluna da ‘Folha de S. Paulo’, a manobra do vice-governador é chamada de “armação”.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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