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Campos Neto rebate críticas de Lula defendendo atuação técnica do Banco Central

Presidente do Banco Central ressaltou que a taxa básica de juros, a Selic, depende do quadro fiscal do país: “O Banco Central faz um trabalho técnico”

Por: Redação
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PAÍS|

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que as metas do órgão monetário devem ser respeitadas e que as mudanças dependem do quadro fiscal do país.

Nesta terça-feira (25), em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, para onde foi convidado para debater a taxa básica de juros (Selic) e a meta de inflação, Campos Neto rebateu críticas as criticas à insituição. “O Banco Central faz um trabalho técnico”, resumiu.

Campos Neto, voltou defender a autonomia do órgão. “É importante separar o ciclo político da estabilidade econômica”, frisou. Para ele, o órgão monetário deve preservar suas balizas e a independência para fazer um bom trabalho. “Precisamos atuar com credibilidade para atuar na [queda] da Selic”, disse ele.

O presidente da autoridade monetária disse que a taxa básica do Brasil, a Selic, deveria ser de 26,5% no início de 2023 para levar a inflação para a meta no fim de 2024. Declarou que teria uma tarefa de se fazer “tudo no choque”, mas que o BC não fará isso. Ainda, explicou que está suavizando a trajetória de queda da inflação e que, por isso, utiliza o termo “prolongado” no comunicado do COPOM, o Comitê de Política Monetária, ao sinalizar o futuro do juro base. Declarou que houve um ciclo inflacionário recente no mundo e que, para combater num período curto, seria necessário ter um juro muito alto.

“A gente não vai fazer isso. A gente suaviza. Significa que a gente passa a alongar o horizonte para ter uma inflação controlada num horizonte que seja relevante com o mínimo de custo social possível”, declarou Campos Neto.

Ao longo da apresentação, ele ressaltou que interferências no Banco Central não são positivas. “Quando o Banco Central tem credibilidade, o mercado acredita nas metas”, pontuou. Fez também comparações com a Argentina: “Uma pergunto que eu escuto também é: ‘não é bom ter um pouquinho mais de inflação?’. O problema de ter um pouquinho mais de inflação é que acaba virando muito mais inflação. Os mecanismos de indexação no Brasil são muito presentes”, disse.

O presidente do banco central brasileiro citou que a inflação da Argentina saiu de controle. Atingiu 104,3% no acumulado de 12 meses até março. Declarou que a pobreza extrema subiu muito no país por causa desta alta de preços. Aumentou 50% e impacta quase 40% da população, segundo o Banco Central da Argentina e o Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos) do país.

“Quem sente mais com a inflação é o mais pobre, porque ele não tem a renda protegida. Não tem a indexação. Tem um reajuste salarial nominal que não acompanha [a inflação]”, disse. “O combate à inflação é o melhor instrumento social que existe hoje”, frisou.

Confira o material da apresentação do Presidente do Banco Central aos Senadores:

Fonte:  Agência Senado

campos neto #Lula #Banco Central

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