A Câmara Municipal aprovou, nesta terça-feira (25), o pedido de urgência para a tramitação do projeto de lei que autoriza a Prefeitura de Manaus a contratar um empréstimo de R$ 2,5 bilhões
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A Câmara Municipal aprovou, nesta terça-feira (25), o pedido de urgência para a tramitação do projeto de lei que autoriza a Prefeitura de Manaus a contratar um empréstimo de R$ 2,5 bilhões. A solicitação faz parte da Mensagem nº 12/2025, enviada pelo Executivo, e agora segue para análise da 2ª Comissão de Constituição, Justiça e Redação. Anteriormente, o valor informado era de R$ 2 bilhões.
A medida recebeu 12 votos contrários, incluindo os vereadores José Ricardo, Saimon Bessa, Marco Castilho, Diego Afonso, Capitão Carpê, Rodrigo Sá, Rodrigo Guedes, Sargento Salazar, Coronel Rosses, Aldenor Lima, Raiff Matos e Paulo Tyrone.
Além desse pedido, outro projeto foi deliberado, sem urgência, autorizando a contratação de um financiamento de R$ 145,8 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por meio do Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT).
O vereador Coronel Rosses (PL) criticou duramente o novo pedido de empréstimo do Executivo municipal, alegando falta de transparência e tentativa de acelerar a aprovação sem discussão ampla. Ele destacou que o Executivo incluiu a pauta de surpresa e que a base governista busca “empurrar a goela abaixo” mais um endividamento do município.
Segundo o parlamentar, a Prefeitura já contraiu quatro empréstimos e agora tenta aprovar novas operações. “Até o momento, a gente não conseguiu vislumbrar nada que realmente pudesse fazer jus a um valor tão exorbitante”, declarou Rosses, afirmando que o montante se soma à arrecadação anual da cidade, estimada em R$ 10 bilhões.
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Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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