Justiça determinou também a exclusão imediata das postagens; material induzia leitores ao erro, segundo sentença
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A Justiça do Amazonas condenou a blogueira Cileide Moussallem a indenizar a jornalista Paula Litaiff, diretora-geral da agência CENARIUM, no valor de R$ 10 mil por danos morais. A decisão, proferida pelo juiz Jorsenildo Dourado do Nascimento, do 17º Juizado Especial Cível da Comarca de Manaus, foi assinada no dia 9 de maio e determina ainda a retirada do conteúdo das redes sociais e do site CM7, administrado por Cileide, no prazo de 24 horas, sob pena de multa diária.
De acordo com a sentença, a publicação veiculada pela blogueira utilizou imagens manipuladas e informações distorcidas que afetaram diretamente a imagem de Litaiff. Para o magistrado, o conteúdo teve finalidade difamatória e violou os limites da liberdade de expressão.
“A edição de texto e imagem apresentada extrapola o direito constitucional à liberdade de manifestação do pensamento”, escreveu o juiz. Ainda segundo a decisão, o material sugeria falsamente que a jornalista teria descumprido uma ordem judicial ou estaria envolvida em crime, o que não foi comprovado no processo.
O magistrado destacou que não havia qualquer prova nos autos que indicasse envolvimento da autora em processos criminais. Ele ressaltou que a imagem publicada foi retirada de contexto e editada com elementos visuais semelhantes aos de um ambiente prisional, o que, segundo ele, induziu o público à interpretação equivocada de que Litaiff estaria encarcerada.
A decisão baseia-se em jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reforça que a liberdade de imprensa e de expressão deve respeitar os direitos individuais e não pode ser utilizada para difamar, caluniar ou injuriar terceiros.
Além da indenização, a sentença enfatiza a necessidade de responsabilização civil e criminal em casos em que a informação é manipulada com o objetivo de causar danos à reputação de uma pessoa.
Veja o documento: SENTENCA JUSTICA DO AMAZONAS (1)
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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