O contrato firmado entre a Prefeitura de Manaus e o empresário Durango Duarte, foi assinado no último ano de gestão de Arthur Neto
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Manaus | AM
No apagar das luzes de sua gestão, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), ‘amarrou’ contrato de 1 ano com a Agência de Interatividade e Marketing LTDA, de Durango Duarte, no valor de R$ 19 milhões. O tucano, que também deixou um legado de mais de 100 obras inacabadas na cidade e chegou a gastar na primeira onda do novo coronavírus (Covid-19) mais de R$ 22 milhões com obras em plataformas de transporte público, está na mira do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) por outras ‘amarrações’.
O contrato com Durango Duarte foi celebrado no dia 2 de março do ano passado, e o valor mensal a ser pago à empresa de comunicação ficou estimado em R$ 1.583.333,33. De acordo com informações do Diário Oficial do Município (DOM), as despesas do referido ‘pacto’, no valor de R$ 2 milhões, ainda ficaram empenhadas para o prefeito David Almeida (Avante).
Informações obtidas pelo site O PODER, dão conta que o ex-prefeito deixou a situação ‘amarrada’ para a atual gestão, e por força de contrato precisou ser renovada pela atual gestão. No entanto, David Almeida diminuiu R$ 5 milhões do valor e não significa que o empresário vai receber todo o valor mensalmente. O contrato é usado por demanda, se a Prefeitura de Manaus achar necessário.
Problemas
Na gestão de Arthur Neto, as obras do Distrito Industrial orçadas em R$ 150 milhões, não foram concluídas e precisaram ser retomadas pelo prefeito David Almeida e pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
O Velódromo Professora Alzira Campos, que foi inaugurado na gestão do ex-prefeito, é alvo de um inquérito civil do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). Segundo o órgão, a obra pode gerar um desperdício de R$ 2,6 milhões aos cofres públicos municipais, porém, ao longo do ano passado, o contrato contou com termos aditivos que chegaram o montante de R$ 577.683,09, ou seja, a obra custou mais de R$ 3 milhões aos cofres da prefeitura.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
Deixe um comentário