Em entrevista ao podcast “Caminhos do Comércio – edição especial: prefeituráveis”, promovido pela Fecomércio-AM, Amom Mandel destaca problemas de urbanização, acessibilidade e abandono do centro da cidade, propondo soluções inovadoras e inteligentes
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Em entrevista ao podcast “Caminhos do Comércio – edição especial: prefeituráveis”, promovido pela Federação do Comércio do Amazonas, nesta sexta-feira (5/7), o pré-candidato a prefeito de Manaus e deputado federal, Amom Mandel (Cidadania), afirmou que o Centro de Manaus está abandonado. O deputado apresentou propostas sobre mobilidade urbana, saneamento básico e políticas de sustentabilidade para os igarapés de Manaus. Ele destacou a necessidade de adotar o conceito de “cidade inteligente” para modernizar a cidade e solucionar os problemas urbanos com o uso de tecnologias avançadas.
“O centro de Manaus hoje está completamente abandonado. Em locais visitados pela nossa equipe, vimos que não chegou um centavo, nem do Governo Federal, nem do Estadual e muito menos do municipal. É preciso trabalhar para reabilitar e tornar o Centro atrativo tanto para as atividades econômicas quanto para os moradores. Uma cidade boa para se viver, boa para se visitar e boa para se fazer negócios”, afirmou Amom.
Ele destacou a necessidade de investir em políticas que tornem o Centro mais atrativo, utilizando verbas federais para a construção de moradias populares ou a reforma de locais subutilizados, como o prédio que hoje abriga o INSS. “Temos apenas dois andares sendo utilizados. Esses espaços poderiam ser melhor aproveitados para moradias ou políticas públicas”, disse.
Amom enfatizou a necessidade de utilizar tecnologias e inovações para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e otimizar a gestão urbana. “Manaus vive hoje ainda no século XIX, tanto nas políticas fiscais e econômicas quanto na questão da urbanização. As intervenções viárias focam no século passado, com blocos de concreto. Existem novas soluções para esses velhos problemas, que passam pelo uso da tecnologia, inteligência artificial, automatização de processos e estatísticas para aperfeiçoar esses processos e reduzir o desperdício”, explicou.
Amom ressaltou que pontos turísticos como o Teatro Amazonas e o Mercado Adolpho Lisboa estão cercados por problemas de segurança, como tráfico de drogas e assaltos, além da presença de moradores de rua. “Esses moradores deveriam ser contemplados pelos programas de habitação e assistência social. Insisto na integração das políticas públicas e na reformulação de algumas secretarias”, afirmou.
Sobre a acessibilidade, Amom apontou a complexidade do problema, que envolve responsabilidade compartilhada entre a Prefeitura e os proprietários de imóveis. “Parte das calçadas de Manaus é responsabilidade da Prefeitura, e parte é dos comerciantes e donos de casas. É preciso dialogar com os proprietários para estabelecer um pacto em prol da acessibilidade”, disse.
Para resolver os problemas de mobilidade urbana e acidentes de trânsito, Amom propôs uma melhor organização e fiscalização por parte dos órgãos de trânsito, especialmente para os motociclistas, e investir na educação no trânsito. “É preciso organizar o trânsito do ponto de vista da Prefeitura de Manaus”, concluiu.
Veja a entrevista completa:
A gestão do prefeito Simão Peixoto, em Borba, está sendo investigada pelo TCE-AM por possíveis irregularidades em um contrato de mais de R$ 8 milhões para compra de combustíveis para duas secretarias. A investigação foi iniciada após uma representação que pediu medida cautelar, aceita pelo tribunal. A prefeitura não respondeu aos esclarecimentos exigidos em cinco dias, resultando na suspensão do contrato e na interdição do pregão, com um prazo de 15 dias para defesa.
O governador Wilson Lima assinou, nesta terça-feira, três novos contratos com a Caixa Econômica Federal para a construção de 496 unidades habitacionais pelo programa Amazonas Meu Lar, em parceria com o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Desde agosto de 2024, o governo do estado já firmou parceria para seis empreendimentos, totalizando 720 novas unidades a serem construídas.
O governo Lula é criticado pela compra de 12 helicópteros Black Hawk dos EUA por R$ 5,2 bilhões, ignorando a produção nacional da Helibras. A decisão pode afetar investimentos da Airbus e levanta dúvidas legais sobre a falta de transferência de tecnologia. Especialistas sugerem modelos nacionais para fortalecer a economia local e reduzir a dependência externa.
O governo do Amazonas apresentou à ALEAM uma proposta orçamentária de R$ 31,45 bilhões para 2025, alinhada à LDO e ao Plano Plurianual 2024-2027. Entre as principais alocações estão: R$ 4 bilhões para a saúde, R$ 4,69 bilhões para a educação (incluindo R$ 804 milhões para a UEA), R$ 3,01 bilhões para segurança pública, R$ 2,1 bilhões para o serviço da dívida e R$ 532 milhões para emendas parlamentares. O projeto permanecerá aberto para emendas e será analisado pela CAE. O governador Wilson Lima destacou a necessidade de medidas para equilíbrio fiscal e crescimento econômico.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) manteve o concurso da Prefeitura de Autazes, mas suspendeu a homologação e atos posteriores até a apuração de irregularidades. A decisão foi tomada pelo conselheiro Júlio Assis Corrêa Pinheiro e publicada em 1º de novembro. A medida evita possíveis danos aos candidatos e à administração, enquanto as denúncias do Ministério Público de Contas e de Alberto Genesis de Auzier Ferreira contra o prefeito Andreson Cavalcante são investigadas.
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