As emendas parlamentares, previstas na Constituição, são usadas como instrumento de negociação entre o Legislativo e o Executivo
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Até dezembro deste ano, o estado do Amazonas receberá um montante de R$ 175,6 milhões por meio das chamadas “emendas de bancada”. Com esse valor, o estado ocupa a quinta posição na lista dos estados que receberão os maiores recursos.
As “emendas de bancada” são propostas de investimento apresentadas pelos deputados e senadores eleitos pelo estado. Esse mecanismo foi reforçado após o Supremo Tribunal Federal (STF) limitar o uso das chamadas “emendas de relator”, conhecidas como “orçamento secreto”.
Essas emendas têm um caráter obrigatório, ou seja, uma vez incluídas no orçamento e aprovadas, o governo é compelido a liberar os recursos para evitar possíveis crimes de responsabilidade.
Para propor uma emenda de bancada, os parlamentares precisam, no mínimo, indicar o órgão que utilizará o dinheiro. Entretanto, nem sempre há detalhamentos sobre a aplicação precisa dos recursos, sendo permitida uma descrição mais genérica da “abrangência” da utilização da verba.
As emendas parlamentares, previstas na Constituição, são usadas como instrumento de negociação entre o Legislativo e o Executivo. O destino, valor e ritmo de liberação dos recursos variam de acordo com a relação entre esses poderes.
Até o momento, apenas pouco mais de 10% do total, ou seja, R$ 1,5 bilhão de reais, foi empenhado até esta semana. O “empenho” indica que o recurso já foi reservado no orçamento, mas ainda não foi transferido para o governo estadual. Nessa fase, os estados já podem iniciar as obras ou ações planejadas para utilizar esse dinheiro.
Em resumo, o restante dos recursos está previsto no Orçamento, mas ainda aguarda autorização para ser utilizado. Até esta segunda, dez estados, incluindo o Amazonas, não tiveram nenhum recurso empenhado ou transferido: Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro e Roraima.
Foto: Divulgação
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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