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Amazonas Energia corta energia da prefeitura de Anamã. Dívida chega a R$ 6,2 milhões

A dívida acumulada pelo período de 2017 a 2023, é de mais de R$ 6,2 milhões.

Por: Alvaro Corado
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A empresa Amazonas Energia emitiu um comunicado para esclarecer a interrupção do fornecimento de energia elétrica para a Prefeitura de Anamã, localizada a 162 km de Manaus, às margens do rio Solimões, ocorrida nesta terça-feira (27).

Segundo o comunicado, a prefeitura acumula uma dívida que ultrapassa os R$ 6,2 milhões, a qual tem sido constantemente postergada e reajustada desde 2017.

A Prefeitura de Anamã alega que a maior parte da dívida pertence a administrações anteriores, e que os ex-prefeitos devem ser responsabilizados. Ao receber o aviso de corte, a prefeitura realizou o pagamento das três últimas faturas, porém não foi suficiente.

Conforme afirmado pela Amazonas Energia, a empresa tem buscado negociar o pagamento com a prefeitura há vários anos, porém sem sucesso. Veja a nota da concessionária na íntegra:

A Amazonas Energia vem a público esclarecer que a Prefeitura de Anamã, após ser informada sobre ação de corte no fornecimento, realizou o pagamento, no dia 26 de junho, por volta das 16h, de faturas referentes apenas aos últimos três meses de 2023 (março, abril e maio).

A concessionária esclarece ainda que os débitos cobrados pertencem à Prefeitura, não podendo ser atrelados a gestões. A dívida acumulada pelo período de 2017 a 2023, é de mais de R$ 6,2 milhões.

A Amazonas Energia, ao longo desses anos, manteve contato com o órgão municipal a fim de regularizar a situação, fornecendo, inclusive, opções de desconto de multas, juros e parcelamento do valor da dívida.

Após o pagamento de menos de 5% da dívida total do município, a Prefeitura entrou com uma ação na Justiça, alegando estar regular, sem comprovar nos autos a liquidação integral dos débitos. Mesmo assim, obteve liminar para religação, concedida pela juíza Larissa Padilha Roriz Penna.

A concessionária ressalta que aqueles que ainda se mantém na inadimplência prejudicam a população, onerando os custos da empresa e, por consequência, inviabilizando investimentos.

 

Confira a nota feita pela prefeitura:

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Foto: Reprodução

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