O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), lançou sua candidatura à reeleição ao lado dos senadores Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB), figuras políticas envolvidas em escândalos da Lava Jato
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O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), lançou sua candidatura à reeleição ao lado dos senadores Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB), figuras políticas envolvidas em escândalos da Lava Jato. David, que em anos anteriores havia criticado os “caciques políticos” do Amazonas, agora se une a eles, o que contrasta com suas declarações anteriores de fechar a “cortina da história” para esses políticos.
Durante sua trajetória, David afirmou repetidamente que afastaria os velhos políticos que não conseguiram mudar o estado. Em sua campanha de 2020, prometeu aposentá-los, mas agora busca apoio deles, o que levanta questionamentos sobre sua integridade política.
Omar Aziz e Eduardo Braga foram citados em investigações da Lava Jato, com delações indicando pagamento de propina durante suas gestões. Além disso, Omar foi mencionado em outro escândalo, a Operação Maus Caminhos, por desvios na Saúde do Amazonas.
Almeida também anunciou Renato Júnior como seu pré-candidato a vice-prefeito, enquanto tenta garantir sua permanência no cargo por mais quatro anos.
Omar e Braga têm históricos complicados, marcados por escândalos de corrupção. Ambos foram citados em delações que revelaram o pagamento de propina em obras públicas, como a Arena da Amazônia e a Ponte Phelippe Daou, durante suas gestões como governadores. Segundo delatores, a construtora Andrade Gutierrez pagou propinas de até 10% sobre o valor das obras, com estimativas de que Braga tenha recebido entre R$ 20 e R$ 30 milhões, enquanto Aziz teria recebido cerca de R$ 18 milhões.
Além disso, Omar foi mencionado em outra investigação, a Operação Maus Caminhos, por envolvimento em uma organização criminosa que desviou mais de R$ 112 milhões da Saúde do Amazonas, sendo apontado como beneficiário de propina.
David, que anteriormente se declarou conservador e de direita, contradisse suas próprias afirmações ao formar uma aliança com os senadores Omar e Braga, principais aliados do presidente Lula (PT). Os senadores são os defensores de primeira ordem de Lula no Congresso Nacional.
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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