A decisão, tomada por maioria dos parlamentares, reforça o compromisso do Legislativo com propostas consideradas essenciais para a população roraimense
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Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (23), a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) derrubou 11 dos vetos apresentados pelo governador Antonio Denarium (PP) a projetos de lei aprovados pela Casa, mantendo apenas um. A decisão, tomada por maioria dos parlamentares, reforça o compromisso do Legislativo com propostas consideradas essenciais para a população roraimense.
O presidente da ALE-RR, deputado Soldado Sampaio (Republicanos), destacou que a análise foi feita de maneira técnica e responsável.
“A Assembleia exerceu sua prerrogativa constitucional com equilíbrio, respeito institucional e responsabilidade. A decisão foi construída com diálogo entre os parlamentares, levando em conta o mérito de cada matéria”, afirmou.
Dos 11 vetos derrubados, seis eram totais, resultando no restabelecimento integral dos respectivos projetos. Entre eles, está o veto ao Projeto de Lei Complementar nº 005/2024 (Mensagem Governamental nº 40/2025), que altera o regime jurídico dos servidores públicos para incluir como infrações ético-disciplinares o assédio moral, o assédio sexual e a discriminação. O veto foi rejeitado por 16 votos.
“Estamos tratando da garantia de um direito, independentemente de gênero. O assédio e a discriminação precisam ser combatidos. Isso é uma questão de dignidade humana”, defendeu a autora do projeto, deputada Catarina Guerra (União).
Também foi reintegrado o Projeto de Lei nº 177/2023 (Mensagem nº 42/2025), que institui a Política Estadual de Diagnóstico, Prevenção e Acompanhamento de Casos de Depressão nas Instituições Públicas de Ensino. O veto foi rejeitado por 16 votos.
“Essa proposta é essencial. A depressão é um problema real e crescente. Muitas pessoas sofrem em silêncio, e precisamos garantir apoio efetivo”, afirmou o autor, deputado Armando Neto (PL).
Outro projeto retomado foi o PL nº 82/2024 (Mensagem nº 44/2025), que estabelece mecanismos de controle do patrimônio público e obriga a provisão de encargos trabalhistas por empresas contratadas de forma contínua pelo Estado. O veto caiu por 17 votos.
“Esse projeto dá segurança aos trabalhadores terceirizados e ao próprio Estado. Já vi de perto os prejuízos causados pelo descumprimento de direitos. Rejeitar o veto é proteger o trabalhador e o erário”, defendeu o autor, deputado Rarison Barbosa (PMB).
O projeto que institui a Política Estadual de Valorização do Homem do Campo (PL nº 148/2024, Mensagem nº 46/2025) também teve o veto total rejeitado, com 17 votos favoráveis.
Além disso, foram derrubados os vetos aos seguintes projetos de lei complementar: PLC nº 004/2024 (Mensagem nº 47/2025), que altera o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Agentes Penitenciários (Lei Complementar nº 259/2017), com veto rejeitado por 18 votos; e PLC nº 003/2024 (Mensagem nº 51/2025), que altera o artigo 86 da Lei Complementar nº 53/2001, assegurando licença para mandato sindical. O veto foi derrubado por 16 votos.
“Mais de dez presidentes de sindicato estiveram presentes na votação. Muitos enfrentam represálias e perdem direitos ao assumirem cargos de representação. Corrigir essa injustiça é fortalecer a representatividade”, pontuou Rarison Barbosa.
Além dos vetos totais, cinco vetos parciais também foram rejeitados. Um deles ao PL nº 117/2022 (Mensagem nº 43/2025), que institui o “Período Cinza” para conscientização e combate a incêndios e queimadas. A rejeição teve 17 votos.
“Já temos semanas temáticas como as de enfrentamento à violência contra a mulher. O princípio é o mesmo: chamar atenção para um problema grave”, argumentou a deputada Angela Aguida Portella (Progressistas).
Com a derrubada dos vetos, os trechos originalmente retirados pelo Executivo passam a integrar de forma definitiva o ordenamento jurídico estadual. A promulgação dos projetos caberá agora à presidência da ALE-RR.
O único veto mantido foi ao PL nº 133/2022 (Mensagem nº 41/2025), que previa penalidades para atos de discriminação contra pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O veto foi mantido por 15 votos.
Leia mais: Comissão da ALE-RR decide não dar prosseguimento a ação de cassação de Denarium
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
O candidato à Prefeitura de Caapiranga em 2024, Francimar Ramalho, teve as contas de campanha desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A Corte identificou omissão de despesas com serviços contábeis e advocatícios custeados com recursos do fundo eleitoral. As irregularidades representaram 58,45% do total declarado, superando o limite permitido pela Justiça Eleitoral. O juiz Marco Aurélio Palazzi Palis determinou a devolução de R$ 12 mil ao Tesouro Nacional.
A ministra Maria Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso apresentado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) contra decisão da Justiça de Minas Gerais que o condenou a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), por declarações consideradas transfóbicas.
A Prefeitura de Rorainópolis (RR) firmou contrato de R$ 1.321.350,00 para aquisição eventual de redes de dormir e mosquiteiros, conforme publicação no Diário Oficial dos Municípios desta terça-feira (10). A contratação foi feita por adesão à Ata de Registro de Preços nº 016/2023 com a empresa D.S. Empreendimentos Ltda, que atende à Secretaria de Bem Estar Social. A empresa atua principalmente com desenho técnico, mas também comercializa artigos de cama, mesa e banho.
A Prefeitura de Uarini firmou contrato no valor de R$ 1,2 milhão com a empresa Lima Construção Ltda para execução de serviços de recuperação de ruas em concreto e operação tapa-buraco com asfalto frio. A contratação foi realizada pela gestão do prefeito Marcos Martins. A empresa, também conhecida como Rocal Engenharia, tem sede em Manaus, capital social de R$ 1 milhão e é administrada por Carlos Alberto Pereira de Lima
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