Vereador do União Brasil desafia inclusão do gabinete de Guedes na CPI dos Empréstimos; deputada afirma que ataques partiram de empresas ligadas ao parlamentar
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Durante entrevista coletiva nesta terça-feira (8), o vereador Aldenor Lima (União Brasil) criticou o colega Rodrigo Guedes (Progressistas) e sugeriu que o próprio gabinete do parlamentar seja incluído nas investigações da CPI dos Empréstimos, que tramita na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
“Eu desafio o vereador Rodrigo Guedes ali a incluir no objeto da CPI, investigar o gabinete dele, investigar os gastos dele com cotão, e eu assino isso de imediato”, disse Aldenor.
Ele ainda mencionou o nome de Luiz Brasil, apontado como ex-assessor de Guedes. Segundo Aldenor, Luiz atuava como motorista, fotógrafo e assessor de campanha do vereador durante o período eleitoral. “Esse Luiz Brasil saiu expulso da casa do governador Wilson Lima, que o Rodrigo Guedes levou para lá, e agora ele diz que não tem relação com o Luiz Brasil”, afirmou o vereador.
Aldenor acusou Guedes de usar “todos os artifícios para se promover com todos os canais” e de promover fake news.
Já a deputada Joana Darc (União Brasil) também se pronunciou durante a coletiva, afirmando que as fake news partiram de empresas ligadas a Guedes e foram direcionadas contra seu filho, uma criança com deficiência.
“Nós queremos que se faça a CPI para investigar as fake news promovidas, patrocinadas, financiadas pelo cotão do vereador Rodrigo Guedes, as empresas do Luiz Brasil, da Larissa Brasil, que promoveram fake news contra uma criança, pessoa com deficiência, meu filho”, declarou Joana.
A parlamentar também afirmou que vai pedir a cassação do mandato de Guedes. “Como ele disse que vai pedir a cassação do mandato do vereador Aldenor, nós vamos pedir também a cassação do mandato dele, para que ele possa justificar tudo isso”, afirmou.
Joana mencionou ainda o deputado federal Amom Mandel, dizendo que ele foi o primeiro a denunciar questões ligadas ao “gabinete do ódio”.
“O Rodrigo Guedes sabe, ele tem convicção do que ele fez com a gente. Quem promove fake news não dá as caras, por isso é tão difícil buscar justiça”, completou a deputada.
Leia mais: Rodrigo Guedes pede investigação da PF e anuncia ação por quebra de decoro contra Aldenor Lima
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
Deixe um comentário