Ex-governador revela detalhes sobre seu processo de cassação e a suposta interferência de Eduardo Braga
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O ex-governador José Melo (Solidariedade) participou do Programa Tribuna Livre da Rede Onda Digital nesta quarta-feira (14/8), onde fez duras críticas ao senador Eduardo Braga (MDB). Durante a entrevista, Melo relembrou sua trajetória política e os eventos que culminaram na sua cassação e prisão em 2017, responsabilizando Braga por supostas articulações contra ele.
Melo foi cassado em janeiro de 2016 pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), que, em maio de 2017, novamente cassou sua chapa com Henrique Oliveira. A decisão se deu por cinco votos a favor da condenação e dois pela absolvição, sob a acusação de compra de votos nas eleições de 2014. Em dezembro de 2017, José Melo foi preso pela Polícia Federal, algo que ele considera uma grande injustiça.
Na entrevista, Melo revelou sua insatisfação com Eduardo Braga, a quem enfrentou nas urnas em 2014. Segundo ele, Braga, que vinha de uma campanha vitoriosa para o Senado, era um adversário de peso e usou sua influência política para prejudicá-lo. “Eu fiz uma campanha contra um adversário de peso, chamado Eduardo Braga, que tinha saído de uma campanha de Senado extremamente vitoriosa. Ninguém dava nada pela minha reeleição”, disse Melo.
Melo destacou que sua vitória foi resultado de um esforço pessoal, andando diariamente pelas ruas de Manaus e do interior do Amazonas para se aproximar dos eleitores. Apesar de superar Braga com uma diferença de 173 mil votos, ele afirma que o senador não aceitou a derrota e iniciou uma articulação jurídica para contestar sua vitória. “Essa articulação muito forte foi feita pelo Eduardo, em Brasília ele é forte e poderoso, o MDB naquela época era um partido extremamente forte e poderoso”, afirmou.
O ex-governador também expressou sua decepção pessoal com Braga, lembrando da relação próxima que mantiveram no passado. “Trabalhei com o Eduardo Braga por muito tempo, eu era deputado estadual, ele me pediu para sair para ser seu secretário de governo […] Eu tinha uma grande admiração pelo Eduardo, foi a maior decepção da minha vida na área política”, lamentou Melo.
Segundo ele, Braga teria traído sua confiança, deixando de apoiá-lo politicamente e utilizando sua influência para bloquear iniciativas que beneficiariam o Estado do Amazonas durante o governo Dilma Rousseff. “Ele não honrou nada comigo, me traiu”, declarou.
José Melo concluiu a entrevista reafirmando que sua cassação e prisão foram injustas e motivadas por interesses políticos de seus adversários. Aos 78 anos, o ex-governador, formado em Economia pela Universidade Federal do Amazonas, mantém sua convicção de que foi vítima de uma grande articulação política.
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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