Manaus – AM – Na noite desta terça-feira (19), após denúncias de supostos desvios envolvendo o plano de vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19), o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), negou irregularidades no processo. O pronunciamento foi feito por meio de transmissão ao vivo (live) no Facebook. Os questionamentos foram iniciados nas redes sociais […]
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Manaus – AM – Na noite desta terça-feira (19), após denúncias de supostos desvios envolvendo o plano de vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19), o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), negou irregularidades no processo. O pronunciamento foi feito por meio de transmissão ao vivo (live) no Facebook.
Os questionamentos foram iniciados nas redes sociais após duas jovens médicas, filhas de proprietários da Universidade Nilton Lins, terem sido vacinadas pela prefeitura e compartilharam o momento em seus perfis no Instagram. Além disso, um decreto da prefeitura da capital amazonense, do último dia 18, que oficializa Gabrielle Kirk Maddy Lins na função de Gerente de Projeto (DD4) na Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), também passou a circular nas redes sociais.
O chefe do executivo municipal afirmou que as duas beneficiadas em questão são médicas que integram um grupo de profissionais que precisou ser contratado diante do afastamento de aproximadamente 122 médicos.
“Conseguimos dez médicos, que pela primeira vez, foram nomeados no gabinete do prefeito. São vagas da prefeitura. Não dava tempo de fazer contrato. Contratamos e estão disponibilizados para trabalhar no combate a Covid-19. Nós tínhamos que colocar em funcionamento três unidades móveis… urgência, e mais a grande unidade da Nilton Lins. E as médicas que foram imunizadas hoje estavam em serviço, estavam no seu plantão. Quando a equipe chegou na unidade, elas simplesmente tiraram o jaleco e foram vacinadas. Se encaixa perfeitamente naquilo que preconiza as normas ditadas pelo governo federal. Portanto a prefeitura não cometeu nenhum ato ilícito.”, relatou o prefeito.
Ainda de acordo com ele, 671 servidores foram vacinados em unidades básicas de saúde na tarde desta terça-feira.
“Hoje se cria uma polêmica muito grande. Ah, por que vocês não começaram pelas unidades…? Nós não podemos entrar nas unidades do estado sem autorização, sem um planejamento. Nós precisamos sair com um número x de vacinas, agora nós já temos. Amanhã nós vamos até o Hospital Delfhina Aziz… já montamos a nossa estrutura toda para iniciar a vacinação em profissionais nos grandes hospitais (do governo do estado).”, também relatou David Almeida.
Ainda de acordo com o prefeito, será publicada uma portaria proibindo postagem de fotos da vacinação dentro das unidades de saúde do município.
Juíza faz apelo sobre vacinação
Ainda na noite desta terça, a juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da Justiça Federal no Amazonas, fez um apelo no Twitter sobre a vacinação contra a Covid-19 em Manaus.
“Não furem a fila da vacina. Não deixem ninguém furar. Denunciem às autoridades federais competentes para as providências cabíveis. O povo do Amazonas não merece isso. Estamos lutando pelo direito constitucional à vida digna. Não sabotemos uns aos outros.”, escreveu a magistrada.
Nota do governo do Amazonas
O governo do estado informou por meio de nota que “a vacinação e o controle das pessoas que recebem as doses são responsabilidades das prefeituras. Ao Estado, cabe a entrega das vacinas para os municípios, de acordo com critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.”
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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