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Executivo - 23 de junho de 2021
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Alexandre Saraiva ironiza exoneração de Ricardo Salles: ‘Continuo delegado’

Manaus-AM- Em tom de ironia, o ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva usou as redes sociais para comentar a saída de Ricardo Salles do Ministério do Meio Ambiente. “Eu avisei que não ia passar boiada.”, disse. “E eu continuo Delegado de Policia Federal!”, ironizou o delegado federal. Ricardo Salles, que ocupava o cargo […]

Por: Redação
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Manaus-AM- Em tom de ironia, o ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva usou as redes sociais para comentar a saída de Ricardo Salles do Ministério do Meio Ambiente.

“Eu avisei que não ia passar boiada.”, disse.

E eu continuo Delegado de Policia Federal!”, ironizou o delegado federal.

Ricardo Salles, que ocupava o cargo desde o início do mandato de Bolsonaro, em 2019, é investigado em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).

No mês passado, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Salles foi alvo de mandados de busca e apreensão e teve seus sigilos bancário e fiscal quebrados, no âmbito da Operação Akuanduba, deflagrada pela Polícia Federal (PF). O órgão apura crimes de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando, praticados por agentes públicos e empresários.

A suspeita é da existência de um esquema internacional de exportação ilegal de madeira. Além do agora ex-ministro, outras 17 pessoas são investigadas. Na época, o STF também determinou o afastamento de Eduardo Bim do cargo de presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

As investigações iniciaram depois que Alexandre Saraiva fez uma série de denúncias contra Salles, o que resultou no seu afastamento do comando da PF no Amazonas.

Em abril deste ano, Saraiva enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia crime para investigar Salles, por três delitos: dificultar a ação fiscalizadora do poder público no meio ambiente, exercer advocacia administrativa e integrar organização criminosa. Os dois tiveram um atrito por conta de uma apreensão de madeiras entre o Pará e o Amazonas.

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