Segundo os parlamentares, há suspeitas de que o processo possa estar favorecendo a empresa Hapvida para atender aos servidores municipais. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (10), nas redes sociais
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Os vereadores Rodrigo Guedes (Podemos), Capitão Carpê (Republicanos) e Marcelo Serafim (PSD) planejam acionar o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) e ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) para questionar as alterações feitas pela Prefeitura na Manausmed, e o motivo de uma licitação para a contratação de um plano de saúde. Segundo os vereadores, há suspeitas de que o processo possa estar favorecendo a empresa Hapvida para atender aos servidores municipais. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (10), nas redes sociais.
Guedes destacou preocupações com impactos negativos tanto para os servidores públicos municipais, contribuintes da Manausmed, quanto para os usuários do plano de saúde da Hapvida. Segundo ele, a capacidade da Hapvida em atender seus clientes já se encontrava comprometida, e as alterações propostas poderiam piorar a situação.
“Além de um mega esquema de corrupção que está rolando aqui em ano eleitoral, também será uma catástrofe tanto para os servidores públicos municipais, que pagam a Manausmed quanto para os atuais usuários do plano de saúde da Hapvida, uma vez que ela já não consegue dar conta dos seus próprios clientes. Por isso, eu estarei no dia 10 de janeiro de 2024 ingressando no Ministério Público e no Tribunal de Contas para nós barrarmos esse absurdo, que tem indícios enormes de um mega esquema de corrupção, que vai prejudicar a todos aqui na cidade de Manaus. Apenas alguns vão ganhar e não é o povo, não é o servidor público, e muito menos os atuais usuários do plano de saúde da Hapvida ”, argumentou.
Carpê questionou a falta de diálogo da Prefeitura de Manaus com seus servidores a respeito das mudanças no plano de saúde e levantou a questão de por que a Prefeitura não buscava a opinião daqueles que realmente usariam o plano, sugerindo que o prefeito de Manaus e seus dependentes não seriam afetados por essas mudanças, ao contrário de outros servidores municipais.
“Por que a Prefeitura de Manaus não dialoga com seus servidores? Por que não conversa com as pessoas que realmente utilizarão esse plano de saúde, já que eu tenho certeza absoluta que o prefeito de Manaus e seus dependentes, não utilizarão esse plano de saúde? Não vai impactar a vida dele, mas vai impactar a vida de outras pessoas. E mais um questionamento, por que essa mudança em pleno ano de eleição com um contrato que será com certeza, milionário? Aí você tira suas próprias conclusões”, concluiu.
O vereador Marcelo Serafim (PSD) se manifestou por meio de nota à imprensa e informou ser contrário ao processo licitatório para a contratação de plano de saúde privado para o atendimento dos servidores municipais.
“Acabo de tomar conhecimento que a prefeitura de Manaus disparou processo licitatório para a contratação de um plano de saúde privado para atendimento dos servidores municipais. Isso feito, aponta para o fim da MANAUSMED que é uma conquista dos servidores públicos de Manaus. A Câmara tomará providência e solicitarei a convocação dos secretários envolvidos para que esclareçam os termos do desmonte da Manausmed!”, informou.
O caso acontece após a Prefeitura de Manaus na gestão de David Almeida (Avante), querer extinguir a Manausmed, que é a assistência dada aos servidores municipais, pelo Serviço de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Município de Manaus (Manausmed), onde são contemplados mais de 40 mil segurados, entre 27.855 titulares e 12.714 dependentes.
O atendimento médico aos funcionários públicos do Município de Manaus é assegurado, hoje, pelo Manausmed, uma assistência à saúde. O serviço beneficia mais de 40.569 servidores municipais, incluindo 27.855 titulares e 12.714 dependentes.
Confira a licitação na íntegra:
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) decidiu anular os três editais do concurso público realizado em setembro de 2024, após recomendação do Ministério Público do Amazonas (MPAM). A decisão foi tomada com o apoio de 23 dos 24 vereadores e da Procuradoria-Geral da Casa, devido a falhas que comprometeram a transparência do certame.
Após 14 anos, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) voltará a realizar um concurso público. O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil), anunciou nesta quarta-feira (13) que o certame oferecerá 100 vagas, sendo 60 para nível superior e 40 para nível médio, além de um cadastro reserva com 200 vagas.
Uma nova pesquisa da Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira (13), indica um crescimento na insatisfação com o governo do presidente Lula (PT). O levantamento mostra que 41% dos brasileiros classificam a gestão como “ruim” ou “péssima”, um aumento de sete pontos percentuais em relação a dezembro de 2024, quando o índice era de 34%.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
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