Os representantes da sociedade civil exigiram, nesta terça-feira (8), durante a reunião da Cúpula da Amazônia, em Belém, investimento para desenvolver ações na região contra as mudanças climáticas. Segundo Pablo Sólon Romero, da Bolívia, o financiamento que chega às corporações que destroem a Amazônia, segundo Pablo, é 10 vezes maior que o financiamento dado para […]
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Os representantes da sociedade civil exigiram, nesta terça-feira (8), durante a reunião da Cúpula da Amazônia, em Belém, investimento para desenvolver ações na região contra as mudanças climáticas. Segundo Pablo Sólon Romero, da Bolívia, o financiamento que chega às corporações que destroem a Amazônia, segundo Pablo, é 10 vezes maior que o financiamento dado para acabar com desmatamento.
“Está nas suas mãos essa situação, senhores presidentes. Que os países que mais contribuíram para a mudança climática cumpram, agora, os compromissos assumidos a maior de uma dessa, colaborando com R$ 100 milhões de dólares os países em desenvolvimento para a transição energética que tem que ser justa popular é uma lógica.”, disse.
Pablo Sólon apresentou o resultado da plenária das lideranças da sociedade civil sobre “Como pensar a Amazônia para o futuro a partir da ciência, tecnologia, inovação e pesquisa acadêmica e transição energética.
Sólon disse que de todas a mortes, a mais dolorosas é morrer queimando, é sentir que a sua pele se enruga queimando, o fogo chega até os seus osso e gritar até que a sua voz se derreta. “Depois do holocausto nazista, nenhum governante permite fornos crematórios para seres humanos. No entanto, na Amazônia, abundam essas fogueiras contra milhões de seres vivos, contra a nossa natureza.”
Segundo o ativista, o ponto de não retorno da Amazônia já se encontra aqui. Não há diferença a queimada legal e a queimada não legal, por isso a meta de desmatamento ilegal para 20230 é mais do que suficiente. É preciso proteger ao menos 80% da Amazônia para 2025.
Porém, segundo Pablo, isso requer fazer um stop para o desmatamento da floresta e apostar em modelos não agressivos para a produção de alimentos. “Precisamos reabitar cada terra arrasada pelo fogo e as monoculturas.”
O ativista também criticou as atividades que poluem rios e populações indígenas. “Questões ambientais e sociais do petróleo na Amazônia, são muito mais que benefícios econômicos para salvar Amazônia. É necessário não deixar que as exploração nesta região isso é necessário para o clima, para a água, para a vida.”, comentou.
Pablo tomou como exemplo uma consulta popular histórica sobre a terra em uma região. “Nós precisamos de avaliações para reforçar os planos de mitigação dessas empresas e preparar o futuro fechamento delas. As áreas de mineração se convertem em áreas de sacrifício da Amazônia, o mercúrio e mineração ilegal contamina os rios, os peixes e os povos indígenas, é preciso parar com tudo isso, parar com Mercúrio e não no futuro tem que ser agora.”, afirmou.
Pablo afirmou que a Amazônia não é um objeto – “não é somente recurso ou matérias-primas. Amazônia é vida que nós queremos reconhece da Amazônia de forma discursiva ou lírica, mas de forma exigida que devemos salvar.”, disse.
O ativista fez um apelo que considera fundamental, mesmo dizendo saber que o documento em conjunto entres os presidentes está quase pronto. “Temos uma proposta de criar uma horta social, um mecanismo permanente de participação da sociedade civil e dos povos indígenas e de afrodescendente. Nós acreditamos que devemos criar esse mecanismo para dar continuidade o que se decide, o que é acordado para salvar a Amazônia.”, concluiu.
Foto: Reprodução Internet
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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