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Economia - 01 de abril de 2022
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Sepror e Idam visitam projeto-piloto de Bioeconomia na BR-319

O projeto, desenvolvido pela Associação Pró-Amazônia Urihiá, consiste em reflorestar áreas degradadas com árvores nativas, como açaizeiros, andirobeiras e castanheiras, tendo como objetivo o desenvolvimento humano sustentável e a geração de trabalho e renda

Por: Redação
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa

A Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) e o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), representados pelos respectivos titulares, Petrucio Magalhães Júnior e Tomás Sanches, ao lado de equipes técnicas, visitaram, na quarta-feira (31), o projeto-piloto de Bioeconomia, conduzido pela Associação Pró-Amazônia na rodovia BR-319, quilômetro 150.

O trabalho, desenvolvido pela Associação Pró-Amazônia Urihiá, oriunda do Rio Grande do Sul, consiste em reflorestar áreas degradadas com árvores nativas, como açaizeiros, andirobeiras e castanheiras, tendo como objetivo o desenvolvimento humano sustentável e a geração de trabalho e renda, garantindo dignidade e segurança financeira e alimentar às famílias envolvidas.

“É impossível conter a degradação da Amazônia se não cuidarmos do homem. Precisamos manter o homem na floresta, garantindo a ele uma qualidade mínima de vida a ele”, enfatizou o brigadeiro José Hugo Volkmer, idealizador do projeto.

Diante das particularidades do solo amazônico, o Idam e a Sepror entram com a expertise técnica, na medida em que a obtenção dos resultados planejados requer estudo e orientação técnica. A secretária executiva da Urihiá, Miriam Volkmer Destefani, explicou a origem e os objetivos da entidade, que investiu na compra dos terrenos, na preparação do solo e na produção de mudas.

“Essa preocupação em contribuir com a Amazônia nasceu com um militar, o brigadeiro José Hugo Volkmer, ex-comandante do 7° Comar (Comando Aéreo Regional), que depois de ter morado aqui decidiu empreender para manter a mata em pé. Já fizemos o que podíamos, agora precisamos da ajuda da Sepror e do Idam para reflorestar e ensinar essas famílias a produzirem e sobreviverem do que plantam e cultivam, sem derrubar árvores”, explica.

Para o diretor-presidente do Idam, Tomás Sanches, a iniciativa da Urihiá tem, além do aspecto ecológico, uma grande importância socioeconômica, visto que essa região apesar de rica, tem produção rural quase que imperceptível. “Com a capacidade técnica do Idam para desenvolver e produzir e da ADS (Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas) para comercialização, esse projeto pode render muitos benefícios e até ser ampliado para outras regiões do Amazonas ou da Amazônia. É manter a floresta em pé, é evitar o êxodo rural, é desenvolver social e economicamente as comunidades, é atrair os olhos do mundo de forma positiva. Só pontos positivos”, enfatizou Tomás.

Ligado ao desenvolvimento da produção rural familiar, por meio do cooperativismo, Petrucio Magalhães Júnior, titular da Sepror, elogiou a iniciativa e pioneirismo do brigadeiro Hugo Volkmer. “É um projeto aplicável à realidade do bioma amazônico e que leva oportunidades para os pequenos agricultores que estão às margens da BR-319 e na linha da pobreza. Para garantir a conservação da sociobiodiversidade, é necessário oferecer condições de trabalho digno com a produção sustentável de alimentos”, assegurou Petrúcio.

A visita contou com representantes do Sistema Sepror; da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema); do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Sistema Sebrae; e Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), além de empresários de Manaus, de São Paulo e da empresa Be Brasil. A Urihiá é uma associação civil sem fins lucrativos, e todos os profissionais envolvidos atuam de forma voluntária.

Iniciativa

O brigadeiro Volkmer foi piloto de caça aéreo por 40 anos e está na reserva da Força Aérea Brasileira (FAB). Desenvolveu diversas funções em sua vida profissional, e foi assim que teve contato e desenvolveu amor e preocupação com o desenvolvimento da Amazônia, e principalmente com os brasileiros que vivem na região.

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