No período em que foi governador do Amazonas, em 2018, Amazonino Mendes assinou contrato de mais de R$ 5 milhões com empresa de consultoria americana e taxa de homicídios aumentou
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Manaus | AM
‘De olho’ nas Eleições 2022, o ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes (Podemos) se manifestou, por meio de suas redes sociais, sobre os atos criminosos ocorridos no Estado, na última semana. Porém, quando governador, em 2018, o ‘Negão’, como é conhecido, assinou contrato de R$ 5,6 milhões com a empresa americana Giuliani Security & Safety LLC, do ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, em que nada ajudou no combate à criminalidade.
Além disso, Amazonino Mendes ‘entregou’ uma gestão com um alto índice de homicídios tanto na capital do Amazonas, quanto no interior do Estado. ‘Negão’ criticou o atual governador do Estado, Wilson Lima (PSC), e afirmou que “o narcotráfico veio bater no peito e disse quem manda aqui sou eu”.
Já visando o próximo pleito e querendo ser o ‘novo’ salvador da pátria Amazonino, de São Paulo, onde está morando atualmente e foi vacinado contra a Covid-19, deixou o recado: “E eu diria a você: a chama da esperança não está morta. É isso aí, minha solidariedade”, disse.
À época, o Ministério Público do Amazonas instaurou Inquérito Civil para apurar se houve irregularidades na dispensa de licitação do Governo do Amazonas para a contratação da empresa Giuliani Secutiry & Safety, do ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani.
Investigações
Neste ano, Rudolph Giuliani foi alvo de investigação federal nos Estados Unidos, devido a uma acusação de violação das leis de lobby durante o mandato do presidente Donald Trump. O ex-prefeito de Nova York trabalhou como advogado na gestão de Trump.
Homicídios
De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisional e sobre Drogas (Sinesp), em 2018, durante a gestão de Amazonino Mendes, Manaus registrou 787 assassinatos, enquanto, em 2019, os crimes desta natureza caíram para 687. Ou seja, ocorreu uma redução de 12,7% no governo de Wilson Lima.
Dados do Sinesp também revelam que, em 2019, em todo o Amazonas foram contabilizados 816 homicídios, e no ano anterior, o número ficou 968 assassinatos.
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou, em primeira discussão, os Projetos de Lei 467 e 468/2024, que propõem o aumento salarial dos vereadores de R$ 18 mil para R$ 26 mil, além de reajustes para o prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. A proposta foi votada por 36 vereadores a favor e 5 contrários. A emenda do vereador Rodrigo Guedes, que estabelecia requisitos de presença para o pagamento integral, foi rejeitada pela CCJR. Agora, os projetos seguirão para a segunda votação.
O Amazonas atingiu, até novembro de 2024, um marco histórico nas importações, com US$ 14,9 bilhões, superando o total de 2023 (US$ 12,6 bilhões). A previsão é de alcançar US$ 16 bilhões até o fim do ano, o melhor resultado dos últimos sete anos. O crescimento é atribuído à força da economia regional e à competitividade dos produtos da Zona Franca de Manaus (ZFM), que agregam valor ao mercado interno. As exportações também apresentam crescimento, com projeção de superar os US$ 922,6 milhões de 2023. Os resultados refletem no desenvolvimento industrial e na geração de empregos.
O TCE-AM multou a prefeita de Nhamundá, Raimunda Marina Brito Pandolfo, por irregularidades em dispensas de licitação, envolvendo contratações de escritórios jurídicos para recuperação de royalties da ANP. O Tribunal apontou falta de transparência e descumprimento de normas legais. A decisão foi divulgada em 6 de dezembro de 2024.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
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