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Economia - 08 de novembro de 2024
Foto: Reprodução/ Internet

Portos temporários impulsionam economia do Amazonas e projetam recorde de importações em 2024

O impacto dos portos temporários fica evidente na comparação entre os meses de outubro de 2023 e 2024

Por: Redação
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A implantação de portos temporários no Amazonas tem desempenhado um papel crucial para a economia do estado, especialmente em tempos de estiagem. Dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) revelam que, até outubro, o Amazonas registrou US$ 13,7 bilhões em importações, ultrapassando os US$ 12,6 bilhões acumulados ao longo de todo o ano de 2023. A expectativa é que o volume total atinja US$ 16 bilhões até o fim de 2024, tornando-o o maior dos últimos sete anos.

O impacto dos portos temporários fica evidente na comparação entre os meses de outubro de 2023 e 2024. Com restrições portuárias devido à seca, o estado importou apenas US$ 604 milhões em outubro de 2023. Neste ano, o valor para o mesmo período subiu para US$ 1,378 bilhão, um aumento superior a 700 milhões de dólares, impulsionado pela operação dos portos temporários em Itacoatiara. De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Serafim Corrêa, esses portos ajudaram a manter a economia aquecida e funcionando mesmo em períodos críticos.

Desde 2018, o Amazonas tem registrado crescimento significativo nas importações: foram US$ 9,9 bilhões em 2018, US$ 10,1 bilhões em 2019, US$ 9,7 bilhões em 2020, US$ 13,2 bilhões em 2021 e US$ 14,1 bilhões em 2022. Com a previsão de US$ 16 bilhões para 2024, a expectativa é de um novo recorde, reforçando a importância da Zona Franca de Manaus e dos portos temporários para a economia local e nacional.

25 mil contêineres movimentados

A operação dos portos temporários em Itacoatiara viabilizou o transporte de mais de 25 mil contêineres e a chegada de 21 navios, garantindo o abastecimento contínuo de produtos e insumos essenciais para a indústria e o comércio. Coordenada pela Sedecti e executada pelos grupos Chibatão e Super Terminais, a logística dos portos temporários permite o escoamento de mercadorias em áreas de baixa profundidade, superando as limitações impostas pela estiagem.

Esses portos foram estrategicamente posicionados para evitar os trechos mais críticos dos rios, como a enseada do Rio Madeira e a Costa do Tabocal. Essa estrutura garante a continuidade das operações da Zona Franca de Manaus e protege a economia do estado contra os impactos da seca, sustentando o comércio e a produção industrial local.

Leia mais: Wilson Lima viabiliza portos provisórios para garantir abastecimento durante estiagem no Amazonas

Portos temporários importações

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CONSELHEIRO RÉU

A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.

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INVESTIGAÇÃO NA SEMULSP

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.

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RECESSO DO MPAM

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.

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