O Amazonas mostrou força econômica com o setor de serviços representando 46% do PIB estadual e a indústria somando mais de R$ 49 bilhões
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Em 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas registrou crescimento de 3,27%, superando a média nacional de 3,02%. Apesar de um ritmo mais lento em comparação a 2021 (5,56%), influenciado pela desaceleração da recuperação pós-pandemia, o estado demonstrou força econômica, com destaque para o setor de serviços, que representou 46% do PIB estadual, e para a indústria, que somou mais de R$ 49 bilhões, impulsionada pela Zona Franca de Manaus. No total, o PIB do Amazonas alcançou R$ 145,14 bilhões em 2022, conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).
Os setores de serviços e indústria foram fundamentais para o desempenho econômico do estado. O setor de serviços gerou R$ 67,1 bilhões, com destaque para a administração pública, que corresponde a 36,8% da atividade setorial, e o comércio, que ocupa 19,72%. Já o setor industrial somou R$ 49,01 bilhões, representando 33,77% do PIB. A indústria de transformação, liderada pela Zona Franca de Manaus, respondeu por 26,32% do PIB do estado, com uma produção de R$ 38,19 bilhões em 2022.
O titular da Sedecti, Serafim Corrêa, destacou os resultados positivos e os desafios superados, ressaltando o papel crucial das ações estratégicas do Governo do Amazonas para sustentar o crescimento contínuo do estado.
“Esses números são de 2022, mas posso garantir que de lá para cá, as coisas só melhoraram, mesmo com a estiagem. As medidas tomadas pelo governo Federal e Estadual permitiram que a economia não parasse e que as coisas continuassem acontecendo. Portanto, é uma boa notícia, mas novas e outras boas notícias estão a caminho”, revelou.
Agropecuária
Embora represente uma fatia menor, o setor agropecuário apresentou crescimento, atingindo R$ 5,69 bilhões. Esse avanço reflete o fortalecimento das atividades agrícolas no estado, impulsionado por um aumento de 5,51% no volume de produção. No contexto da Região Norte, o Amazonas permanece como a segunda maior economia, ficando atrás do Pará, que apresentou um PIB de R$ 236,14 bilhões. A Região Norte teve um crescimento de 1,88% em 2022, representando 5,7% do PIB nacional.
Comparativo nacional
O Amazonas manteve-se em 16º lugar no ranking nacional do PIB em 2022, enquanto São Paulo liderou com R$ 3,13 trilhões, seguido por Rio de Janeiro e Minas Gerais. Diversos estados, entretanto, enfrentaram retrações na economia, como Pará (-0,69%) e Espírito Santo (-1,7%). Esse cenário reforça a importância de políticas regionais específicas para o desenvolvimento sustentável e a competitividade das economias locais.
A análise do PIB é baseada no Sistema de Contas Nacionais, seguindo diretrizes das Nações Unidas e implementado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados consolidados de 2022 refletem a complexidade das atividades econômicas em diferentes setores e suas influências no estado. Para os próximos anos, são aguardadas estimativas preliminares que poderão sinalizar tendências de recuperação ou novos desafios para a economia amazonense.
PIB dos municípios
Em nota, o IBGE anunciou que vai atrasar a divulgação do PIB dos municípios de 2022. Esse atraso ocorre porque o Instituto está mudando a base de cálculo de 2010 para 2021, uma atualização importante para refletir melhor a realidade econômica do Brasil. Assim, o PIB de 2022 será divulgado apenas em 2025, junto com os dados de 2023 e uma série histórica desde 2002.
Mais detalhes sobre o PIB podem ser acessados por meio do Portal do Planejamento: www.portaldoplanejamento.am.gov.br/pib-regional.
Leia mais: PIB do Amazonas cresce 5,29% no 2º trimestre deste ano
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) criticou a proposta de ajuste fiscal do governo Lula, afirmando que ela pode prejudicar a população com aumento de impostos e não resolver os problemas financeiros do país. Ele se opõe à ampliação da isenção do Imposto de Renda sem um debate aprofundado. A proposta inclui aumento da isenção para quem ganha até R$ 5.000 e a criação de uma alíquota de 10% para rendimentos acima de R$ 50 mil.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um inquérito civil para investigar a falta de infraestrutura de mobilidade em Manacapuru, como paradas de ônibus e passarelas. A ação foi baseada em leis federais e em um levantamento que identificou problemas de segurança e mobilidade. A prefeitura tem prazo de dez dias para responder. A promotora destacou a importância da infraestrutura para a qualidade de vida.
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) divulgou que a diplomação dos eleitos de Presidente Figueiredo será no dia 12 de dezembro, no IFAM. Serão diplomados o prefeito Fernandão (PL), o vice Palhano (DC) e 13 vereadores eleitos. A gestão terá início em janeiro de 2025, com um período de transição entre as administrações.
A partir de janeiro de 2025, a taxa de iluminação pública em Manaus terá um aumento de 2,68%, conforme o Decreto nº 6.036. O reajuste afetará a COSIP, cobrada na conta de energia elétrica, e varia de acordo com o consumo. Para consumidores residenciais, o acréscimo será de R$ 2,09, enquanto para imóveis comerciais e industriais, o aumento será mais expressivo, de R$ 13,92.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
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