Conforme exposição dos representantes do Governo do Estado, a receita do Pará cresceu 125% em relação a 2018. Em 2024, o estado teve uma receita total bruta de R$ 58,5 bilhões e líquida de R$ 45,4 bilhões
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A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (CFFO) realizou, nesta terça-feira (25), uma audiência pública para a prestação de contas do último quadrimestre da gestão estadual em 2024. Conforme exposição dos representantes do Governo do Estado, a receita do Pará cresceu 125% em relação a 2018. Em 2024, o estado teve uma receita total bruta de R$ 58,5 bilhões e líquida de R$ 45,4 bilhões.
A CFFO é a comissão permanente da Casa com competência legal para realizar a audiência de prestação de contas quadrimestral, em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A prestação de contas é feita por representantes e técnicos das Secretarias da Fazenda (Sefa) e de Planejamento e Administração (Seplad).
No ano passado, a Receita Corrente Própria do Estado, constituída por impostos e taxas, entre outros, foi de R$ 37,1 bilhões, enquanto a Receita Corrente Transferida, que inclui repasses federais, totalizou R$ 19,4 bilhões, confirmando a maior autonomia da arrecadação própria. O diretor de Gestão Contábil e Fiscal da Sefa, Paulo Paiva, destacou que a receita própria do estado corresponde a cerca de dois terços (66%), enquanto os repasses federais representam 34%.
O secretário adjunto do Tesouro do Estado, Lourival Barbalho, ressaltou que o principal tributo arrecadado é o ICMS. Segundo ele, no primeiro ano do mandato do governador Helder Barbalho, em 2019, a arrecadação mensal desse imposto girava em torno de R$ 1 bilhão. Atualmente, esse valor ultrapassa R$ 2 bilhões por mês. No ano passado, o total arrecadado com ICMS foi de R$ 24,3 bilhões.
O diretor de Programação e Orçamento da Seplad, Paulo Araújo, apresentou dados sobre a execução de despesas e investimentos da gestão estadual em 2024. De acordo com ele, os gastos com saúde somaram R$ 4,2 bilhões, representando 12,39% da Receita Líquida de Impostos e Transferências (RLIT), acima do limite mínimo constitucional de 12%. Na educação, as despesas alcançaram R$ 10,9 bilhões em relação à RLIT e R$ 3,078 bilhões do Fundeb, ambos acima dos limites mínimos estabelecidos pela legislação.
Araújo também abordou os gastos com pessoal, que totalizaram R$ 16,6 bilhões no ano passado, correspondendo a 40,55% da Receita Corrente Líquida Ajustada. Esse percentual está abaixo dos limites estabelecidos pela LRF: 43,74% (limite de alerta), 46,17% (limite prudencial) e 48,60% (limite máximo).
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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