Durante a coletiva de imprensa realizada pela Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público, nesta manhã de quinta-feira (22) foi anunciado o levantamento da operação Dente de Marfim deflagrada para investigar empresa, contratada pela Prefeitura de Manaus, que emitia notas frias por prestar serviços de limpeza na cidade. O objetivo da ação é comprovar e […]
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Durante a coletiva de imprensa realizada pela Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público, nesta manhã de quinta-feira (22) foi anunciado o levantamento da operação Dente de Marfim deflagrada para investigar empresa, contratada pela Prefeitura de Manaus, que emitia notas frias por prestar serviços de limpeza na cidade. O objetivo da ação é comprovar e verificar o destinos dos pagamentos realizados.
Segundo o delegado da PF, João Marcelo Uchôa, há indícios do envolvimento de agentes públicos em troca de favores nominais com a empresa envolvida. O contrato com a Prefeitura de Manaus, sem licitação, teve vigência desde 2016 e foi encerrado somente no início deste ano.
“Troca de favores, nomeações de parentes da empresa envolvida na secretaria municipal. Além de haver indícios de pagamentos de vantagens indevidas ao setor da secretaria. Temos bastantes provas que comprovam isso”, informou o delegado.
Uchôa também explicou que as investigações indicam que a falta de entendimento entre o empresário e a Prefeitura deve ter ocasionado a saída da prestação de serviços.
“De todo modo ela continuou a ser beneficiada, com um outro contrato, de menor valor, em outra secretaria. E continuou a executar os serviços, tendo relação com a Prefeitura de Manaus”, afirmou.
O delegado da PF, também esclareceu que a operação Dente de Marfim não é um desdobramento da Operação Entulho, realizada no último dia 20 (terça-feira), mas possui os mesmos alinhamentos de operação, em emitir notas frias, mas com envolvimento de investigados diferentes, que incluem agentes públicos e políticos.
“Há alguns elementos, embora que preliminares, de que possa ter havido apoio político, para permanência e contrato vigente e para executar aquele tipo de serviço”.
No total foram alvo 34 pessoas físicas e jurídicas que tiveram o bloqueio de contas bancárias e apreensão de veículos, joias entre outros, com estimativa de restrição de R$ 30 milhões, incluindo ativos financeiros e embarcações via sistema.
A PF também informou que após as análises de investigações podem surgir novos nomes envolvidos como o de empresários, políticos e servidores públicos.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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