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MST defende que água e genética da Amazônia sejam ‘bens públicos’

“A terra para nós é sagrada nas mãos de quem trabalha a terra”, afirmou o representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Pablo Neri, para os presidentes e representantes dos países que compõem a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA) nesta terça-feira (8), em Belém. O brasileiro disse que levava para a […]

Por: Redação
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“A terra para nós é sagrada nas mãos de quem trabalha a terra”, afirmou o representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Pablo Neri, para os presidentes e representantes dos países que compõem a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA) nesta terça-feira (8), em Belém.

O brasileiro disse que levava para a Cúpula da Amazônia, a saudação de luta e resistência dos camponeses e camponesas da Amazônia que esperavam por esse diálogo. Segundo Pablo, são mais de 20 organizações camponesas que compõem os trabalhos, onde discutiram saúde, soberania, segurança alimentar e nutricional.

Segundo o ativista, a humanidade sabe o caminho da abundância e da saúde genuína. “A floresta amazônica é prova que a fome na Amazônia é política. Se a política persiste em privilegiar a produção para a exportação ao invés de uma agricultura e camponesa indígena, não lograremos êxito na batalha contra a fome.”

Pablo insistiu que para garantir saúde, soberania, segurança alimentar e nutricional nos países é preciso enfrentar os interesses corporativos da indústria da alimentação que exerce poderosa pressão para padronizar a dieta alimentar do planeta, sem qualquer tentativa de desenvolvimento justo e sustentável de produção e de distribuição de alimentos que considere diferenças culturais étnicos raciais e de gênero.

“É necessário combater a monocultura e o uso dos agrotóxicos na Amazônia, que estão diretamente ligados aos câmbios climáticos. Devemos impor a economia de commodities sacrifícios da transição econômica ecológica.”, disse.

Outro ponto defendido foi a política tributária justa, em que os países também devem fazer o rígido do controle dos processos de exploração.

“Precisamos que estabeleça que esses recursos sejam considerados como um bem de domínio público e controle emergencial igualmente as sementes e a riqueza biogenética da nossa floresta”, disse Pablo, ao acrescentar que no relatório, a sociedade civil denunciou os danos causados à saúde, alimentação, baseada processados – em especial a alimentação baseada pelos processados na primeira infância.

Conforme o representante brasileiro, não adianta soluções neoliberais na Amazônia e a austeridade. Para Pablo, a redução dos Estados amplia a desigualdade porque impede o acesso de políticas públicas, em especial as comunidades mais isoladas que buscam um desenvolvimento sustentável.

“É preciso alcançar uma regularização fundiária que garanta o direito dos territórios dos camponeses, das populações indígenas, quilombolas e tradicionais. É essencial a demarcação das terras indígenas, a regularização dos territórios quilombolas e a ampliação de um processo de reforma agrária popular.”, afirmou.

Para o ativista, defender a soberania e a segurança alimentar é defender os territórios, é até mesmo os corpos. “A fome não pode ser normalizada na região amazônica nem a partir da dificuldade do acesso, nem a partir de alimentos inadequados.”, disse.

 

Foto: Reprodução Internet

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