O objetivo é promover iniciativas concertadas para o desenvolvimento sustentável na região amazônica
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Belém – PA
Bancos de desenvolvimento dos países da Bacia Amazônica lançaram hoje (7/8) a Coalizão Verde, aliança internacional pioneira mobilizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para promover iniciativas concertadas para o desenvolvimento sustentável na região amazônica.
As participações do BID e do BNDES na Coalizão Verde fazem parte de suas estratégias de longo prazo para o desenvolvimento sustentável em geral e apoio à região amazônca im particular, destacando-se do lado do BID o programa Amazônia Sempre, e do lado do BNDES o Fundo Amazônia, o Floresta Viva, chamada de finanças híbridas para Bioeconomia Florestal na Amazónia, programas de descarbonização para a produção de energia limpa na região e estruturação de projetos para investimentos em concessões florestais fomentando o desenvolvimento local.
A Coalizão Verde tem como objetivo promover soluções financeiras e condições propícias para criar e fortalecer atividades produtivas locais e impulsionar projetos social, ambiental e economicamente sustentáveis, respeitando as características locais e regionais. O anúncio foi feito durante a Cúpula Presidencial da Amazônia, e as instituições se comprometeram a trabalhar de forma coordenada e complementar, alavancando as capacidades e expertise de cada uma para: apoiar financeiramente projetos públicos e privados que permitam alternativas econômicas sustentáveis, inclusivas e positivas para o clima, visando a criação de oportunidades de emprego, – especialmente para famílias de baixa renda.
Tem por objetivo ainda projetar soluções financeiras inovadoras combinando recursos públicos e privados para mitigar, riscos (incluindo, sem limitação, abordagens de financiamento combinado, cofinanciamento e garantias) de modo a aumentar significativamente os investimentos do setor privado na região; impulsionar a cooperação técnica para gerar um pipeline robusto de projetos, aumentar as capacidades locais e consolidar um novo modelo de desenvolvimento sustentável para a região amazônica.
As principais áreas de trabalho incluem melhorar a renda, o emprego, a segurança, o saneamento, a saúde e a educação; habilitar conectividade, infraestrutura verde e transição energética; promover a conservação e restauração do Bioma Amazônia; apoiar as Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) na geração de produtos e serviços de valor agregado voltados para alternativas econômicas favoráveis ao clima; e melhorar as capacidades institucionais e digitalização dos serviços públicos.
“O BNDES define suas prioridades tendo em mente que não haverá futuro para a humanidade sem a preservação da Amazônia e de outros biomas. É um dia marcante para unir forças com o BID e os Bancos de Desenvolvimento da região amazônica, do Brasil e do exterior, para lançar esta tão esperada Coalizão Verde, cujo principal objetivo é ampliar o financiamento para promover o desenvolvimento sustentável da região. Por meio da troca de experiências, com uma perspectiva abrangente e multilateral, a iniciativa promoverá a parceria entre os setores público e privado para fomentar renda, geração de emprego e infraestrutura para a Amazônia”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mcrcadante.
BID
“O desenvolvimento sustentável da região amazônica requer não apenas que aumentemos o financiamento e usemos instrumentos financeiros inovadores, mas tamtém mais colaboração e coordenação. Estamos honrados em ter o BNDES e tantos bancos nacionais de desenvolvimento dos países amazônicos de prestígio unindo esforços com o mesmo propósito, respeitando a realidade local e ampliando oportunidades para geração de emprego desenvolvimento sustentável na região amazônica”, disse o presidente do BID, Ilan Goldfajn.
A Coalizão Verde é resultado do compromisso dos 2 bancos de cles envolvimento que assinaram a Declaração Conjunta e da contribuição da Associação Latino-americana de Instituições Financeiras para o Desenvolvimento (ALIDE) e da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE).
Cooperação BID e BNDES para a Amazônia
Para apoiar a Amazônia, o BID e o BNDES já haviam firmado em 2021 uma parceria mobilizando US$ 600 mil para estruturar concessões de florestas no Estado do Amazonas, e hoie celebraram carta de intenções visando à implementação do PRO-AMAZÔNIA, programa estimado em US$ 900 milhões para apoio a MPMEs e pequenos empreendedores na Amazônia.
A Coalizão Verde acrescenta uma abordagem mais ampla sobre desenvolvimento social e de infraestrutura para a Amazônia, complementando o reconhecido apoio do BNDES à biociversidade na região.
BNDES e Amazônia
Os esforços de mobilização da Coalizão Verde pelo BNDES integram sua reconhecida estratégia de longo prazo no apoio a projetos para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Gerido pelo BNDES, o mundialmente reconhecido Fundo Amazônia já arrecadou mais de R$ 3,3 bilhões em doações governamentais, majoritariamente da Noruega e Alemanha, para ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal, tendo sido reativado pelo Governo Federal em 2023 com nova colaboração financeira da Alemanha e propostas de doação do Reino Unido, Suíça e EUA.
O BNDES é também pioneiro em iniciativas inovadoras como o matchfunding Floresta Viva para esse bioma e a chamada para financiamento com instrumentos híbridos para Bioeconomia na Amazônia. O BNDES financia ainda programas de descarbonização para a produção de energia limpa na região amazônica, bem como promove a estruturação de concessões da Floresta Nacional na região amazônica, seguindo modelos que buscam impulsionar o desenvolvimento local, como investimentos em capacitação comunitária e recuperação de áreas degradadas, além de apoio a projetos de pesquisa e integração com o entorno da unidade de conservação.
BID e Amazônia
Os esforcos de mobilizacão da Coalizão Verde pelo BID fazem parte do Amazônia Sempre, um programa guarda-chuva e holístico que visa proteger a biodiversidade e acelero o desenvolvimento sustentável a partir de três frentes de ação: ampliando o financiamento, impulsionando a troca de conhecimento, e facilitando a coordenação regional entre os oito países amazônicos.
O programa é baseado em cinco pilares: combate ao desmatamento e fortalecimento do controle e segurança ambientais no contexto dos governos nacionais; a bioeconomia, impulsionando atividades.
O Ministério Público Eleitoral pediu à Justiça da 7ª Zona de Abaetetuba a cassação dos mandatos da prefeita Francineti Carvalho (MDB) e da vice Edileuza Muniz (PT), por abuso de poder político e econômico. O processo pode se estender até 2026. Caso a cassação seja aceita, as gestoras poderão recorrer à instância superior, o que pode adiar o desfecho da ação.
O TCE-AM aceitou representação do MPC para investigar suposta ilegalidade no cachê de R$ 900 mil pago ao cantor Pablo do Arrocha pela Prefeitura de São Sebastião do Uatumã. O valor foi pago à AD Produção Musical para apresentação na Expouatumã. Em 2023, o artista recebeu R$ 250 mil. O aumento chamou atenção do MP, que apontou possível dano ao erário.
O prefeito Chicão (PP) contratou a empresa Dimensão Comércio por R$ 3.062.246 para fornecer alimentos à rede municipal. O contrato tem vigência de 12 meses e foi publicado no DOM-RR nesta quinta (17). Os recursos são do PNAE e verbas próprias. A empresa, sediada em Boa Vista, fornecerá hortifrúti, carnes, laticínios e outros itens conforme a demanda da Secretaria de Educação.
Prefeitura de Boa Vista do Ramos firma contrato de R$ 1,1 milhão para itens de proteção climática
A Prefeitura de Boa Vista do Ramos firmou contrato de R$ 1.131.431 com a CB News Comercial Ltda. para aquisição de itens de consumo com tecnologias de proteção climática. A vigência é de 12 meses, com recursos da Secretaria Municipal de Educação. Os produtos serão destinados à educação infantil e ensino fundamental, conforme o extrato publicado no Diário Oficial dos Municípios nesta segunda-feira (15).
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
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