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Governo federal vai taxar aplicações no exterior

Medida vai compensar isenção do imposto de renda para cobrir o caixa da União

Por: Redação
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PAÍS

O governo federal vai taxar rendimentos de brasileiros aplicados no exterior. A medida provisória (MP) com as regras foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), no domingo (30). A “nova” tributação foi incluída na MP que prevê a ampliação da faixa de isenção do imposto de renda (IR).

Para “compensar” as perdas da União com a isenção do IR, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu taxar os rendimentos recebidos no exterior por meio de aplicações financeiras, entidades controladas e fundos usados para administrar quantias de terceiros, os chamados trusts. Esse tipo de aplicação é comumente feita em paraísos fiscais, ou seja, em países com tributação praticamente nula.

Como vai funcionar?

Segundo o texto publicado, haverá duas faixas de cobranças para taxar os rendimentos de brasileiros aplicados no exterior.

A primeira será de 15% sobre a parcela anual dos rendimentos que exceder a R$ 6 mil e não ultrapassar R$ 50 mil. A segunda faixa será de 22,5% para rendimentos acima de R$ 50 mil. Ainda conforme a MP, os valores abaixo de R$ 6 mil não serão tributados.

Quanto vai render taxar rendimentos no exterior para o governo?

Conforme o jornal O Globo, a intenção do governo é arrecadar R$ 3,2 bilhões apenas neste ano com a nova medida. O valor cobriria o impacto do aumento da faixa de isenção do IR.

A arrecadação neste ano vai ocorrer porque a MP autoriza que pessoa física residente no país possa optar por atualizar o valor dos bens e direitos no exterior informados para o valor de mercado em 31 de dezembro de 2022. Neste caso, a alíquota que incidirá sobre o valor da diferença para o custo da aquisição será de 10%. O imposto deverá ser pago até 30 de novembro de 2023.

Foto: Reprodução

(*) Com informações da Revista Oeste

#Lula exterior tributos taxa

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Notas do Poder

08/07
18:15

REJEIÇÃO LULA

Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

08/07
18:00

NEPOTISMO DAVID REIS

O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.

08/07
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CMM RECESSO

Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.

08/07
17:56

GASTO LULA

O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.

27/06
20:37

MAIS DEPUTADOS

O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.

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