O ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, se filiou nesta quarta-feira (10) ao Podemos, durante evento realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília
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Manaus | AM
Em um ato apoteótico, por assim dizer, o ex-ministro da Justiça e ex-juiz, Sergio Moro, formalizou na manhã desta quarta-feira (10), sua filiação ao Podemos. O evento, que ocorreu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, contou com a presença do senador e líder do partido no Senado, Álvaro Dias, e da presidente da sigla, Renata Abreu.
“As pessoas dizem que não sou eloquente, que não sei discursar. Mas se eventualmente eu não sou a melhor pessoa para discursar, posso assegurar que sou a melhor para confiar. Nunca recuei de nenhum desafio, nem repudiei meus princípios para alimentar, ambições pessoais”, disse ele ao iniciar seu discurso, após a exibição de um vídeo que mostrou sua carreira.
Pré-candidato à Presidência da República, Moro falou de sua trajetória até chegar ao atual momento político. Ele aproveitou a oportunidade para alfinetar a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele lembrou, ainda, das ações da operação ‘Lava-Jato’ que prendeu Lula. “Fui considerado um juiz firme, e fiz justiça na forma da lei. Eu, você, nós, todos juntos, mostramos que a lei se aplica para todos. Olhem o resultado da operação ‘Lava-Jato'”.
Moro reforçou, ainda, que “ninguém combateu o crime organizado de forma mais vigorosa” do que ele enquanto ministro da Justiça. “Quando vi meu trabalho boicotado, e quando vi que o governo quebrava a promessa de combate à corrupção, abandonei meu cargo para manter meus princípios”, declarou.
Com um projeto de governo já pré-elaborado, Moro, elencou algumas da propostas de sua futura candidatura. “Precisamos recuperar a ideia de que somos irmãos dentro do mesmo País. Nossas armas serão verdade, ciência e Justiça. Trataremos a todos com caridade e sem malícia, respeitaremos aqueles que gostam e não gostam de nós e incluo aqui a imprensa. Chega de ofender e intimidar jornalistas. A liberdade de imprensa deve ser ampla, não vamos imprimir o controle sobre a imprensa social, ou qualquer que seja o nome da censura”, adiantou.
Ele disse, também, que a prioridade antes de tudo será é a erradicação da pobreza e da miséria, e acabar com desigualdade econômica e social. “Nesse projeto não há espaço para o medo, reações agressivas, mas também não há espaço para timidez”, destacou o ex-ministro. Ao final, o novo filiado foi ovacionado com aplausos e a frase de ordem “Brasil pra frente, Moro presidente”.
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) reprovaram as contas de 2021 da Câmara Municipal de Jutaí, exigindo que o ex-gestor Everaldo Jaques Costa devolva R$ 20 mil em multas. O relator Mario de Mello apontou várias infrações graves, incluindo déficits não justificados, inadimplências, falta de transparência e irregularidades em licitações. A atual gestão deve corrigir as falhas apontadas e regularizar o portal da transparência.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estará cumprindo agenda em Manaus nesta quarta-feira (4). Para este dia, estavam previstos dois eventos: uma caminhada no Centro de Manaus e um encontro com mulheres no Teatro Manauara. No entanto, a caminhada foi cancelada por motivos de força maior, conforme informado pela assessoria da Coligação Ordem e Progresso. O encontro no Teatro Manauara, às 18h30, permanece confirmado. O ex-presidente Jair Bolsonaro apoia a chapa de Alberto Neto (PL) e Maria do Carmo Seffair à Prefeitura de Manaus.
O procurador de Contas do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Ademir Carvalho Pinheiro, faleceu neste domingo (1) aos 56 anos em São Paulo, onde estava internado em um hospital. Ademir ocupava o cargo desde 17 de setembro de 1999. A presidente do TCE-AM, Yara Lins, lamentou o ocorrido em nota. As causas da morte não foram divulgadas.
O deputado Rozenha alertou para um iminente colapso social e econômico no Amazonas devido à seca severa que afeta a região. Rozenha criticou a falta de resposta do governo federal, que, segundo ele, não reconheceu a gravidade da crise. Atualmente, todos os 62 municípios amazonenses estão em estado de emergência, e o apoio federal tem sido insuficiente para enfrentar a situação.
O governador Wilson Lima declarou situação de emergência em todos os 62 municípios do Amazonas devido à estiagem, ampliando um decreto anterior que cobria 20 cidades. Também declarou emergência de saúde pública, com 77,4 mil famílias afetadas e 730 toneladas de alimentos distribuídas. Medidas adicionais incluem purificadores de água e envio de medicamentos.
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