Texto é alvo de críticas de influencers, plataformas, oposição e bancada evangélica
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A votação na Câmara dos Deputados do projeto de lei da censura (PL 2.630 de 2020) será hoje às 18hs, mesmo sendo alvo de pressão contrária de plataformas digitais, da oposição e da bancada evangélica.
Na semana passada, os deputados aprovaram o requerimento de urgência do projeto. Com a medida, a proposta pode ser votada diretamente em plenário sem passar pelas comissões temáticas. Mais cedo, Lira se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir as articulações políticas e o projeto de lei.
Lula disse que não interferirá nas discussões da proposta. “Conversar com um já é difícil. Imagina conversar com 513. Deixa a Câmara decidir a hora que vai votar”, afirmou. O governo é a favor da proposta e fez sugestões ao texto.
O líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), defendeu votar o texto hoje “doa a quem doer” e criticou a posição de plataformas digitais. “Tem que votar isso hoje, acabar com essa chantagem, essa ação criminosa das plataformas”, disse a jornalistas.
Se não fosse votado nesta 3ª feira, as chances de a proposta passar nos próximos dias seria pequena. Lira viajará para os Estados Unidos nesta 4ª feira (3.mai) e deve retornar em 10 de maio. Sem o presidente da Câmara n comando, é pouco provável que o projeto seja votado ou mesmo pautado.
Por isso, o projeto de lei será votado hoje, decidiu Arthur Lira (PP-AL). A sessão foi marcada para as 18h. O presidente da Câmara resistiu às pressões para adiar a votação e no momento, conta os votos para ter certeza da aprovação.
Forte Oposição
O presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira (SP), afirmou no sábado (29.abr) que a sigla deve votar contra o projeto. A bancada do PL também é contrária ao texto. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto (foto), afirmou no Twitter que seu partido decidiu fechar questão na Câmara contra o projeto de lei.
“O PL decidiu fechar questão na Câmara contra o PL da Censura. Vamos derrubar esse absurdo!”, escreveu Valdemar.
A Federação PSDB-Cidadania anunciou há pouco que votará contra o projeto de lei da censura. Em vídeo publicado no Twitter, o líder do PSDB na Câmara, deputado Adolfo Viana (foto), afirmou que os partidos são contrários ao controle da liberdade de expressão pelo Poder Executivo.
“No projeto, com ou sem agência reguladora, esse controle passará pelo Poder Executivo. Hoje do presidente Lula, amanhã de outro presidente. E nós não queremos que nenhum presidente tenha o controle da liberdade de expressão da população”, disse.
Pressão a favor do Projeto de Lei
O governo abriu um novo flanco na guerra contra as big techs: após a Google veicular em sua primeira página um conteúdo contra o PL da Censura, o governo obrigou a empresa a tornar claro que ela é contra a proposta e não suprimir conteúdos contrários. Sob pena de R$ 1 milhão por hora, a empresa já tirou o conteúdo do ar.
Por sua vez, o ministro do STF Luís Roberto Barroso se pronunciou nesta terça (2) sobre o PL da Censura, que pode ser votado hoje pela Câmara. Em entrevista à TV Migalhas, o magistrado afirmou que “a regulação é inevitável” e que a medida é necessária para proteger a privacidade e os direitos autorais, além de apontar o dedo “para quem difunde a mentira deliberada”.
“A regulação é absolutamente inevitável, o que precisamos acertar é a dose do remédio. […] Não é censura. Há um subproduto grave [da Internet]: a proliferação da desinformação, dos discursos de ódio, das teorias conspiratórias, da destruição de reputações, de Estados estrangeiros interferindo com eleições em outros países. Há um problema”, disse Barroso.
Ainda, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou agora a tarde, no âmbito do inquérito das Fake News (4781), que as bigtechs apontem e expliquem, em 48 horas, os métodos e algoritmos de impulsionamento e indução à busca sobre “PL da Censura”.
A decisão do ministro fixou o prazo de até uma hora para que Google, Meta, Spotify e Brasil Paralelo retirem todos os anúncios, textos e informações “veiculados, propagados e impulsionados” a partir do blog oficial do Google com ataques ao PL 2630/2020.
De acordo com o despacho do ministro do STF, a Polícia Federal tem cinco dias para colher os depoimentos dos presidentes das plataformas. Eles deverão esclarecer o uso de ferramentas de impulsionamento que, segundo Moraes, podem constituir abuso de poder econômico e contribuição ilícita com a desinformação praticada pelas milícias digitais nas redes sociais.
Clique aqui para conferir a decisão
Com informações do Migalhas, Poder 360 e da Agência Câmara.
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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