A Ucrânia tinha o terceiro maior arsenal nuclear do mundo, composto por cerca de 1.900 ogivas nucleares, até 1994, quando assinou o Memorando de Budapeste
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Manaus | AM | Com informações do site UOL
A movimentação da Rússia pode ter aumentado níveis de radiação em Chernobyl é o que afirmou a agência nuclear ucraniana, nesta sexta-feira (25). A usina nuclear, localizada na Ucrânia, foi tomada por militares russos na quinta-feira (24). Mas o que aconteceu com Chernobyl e por que ela é tão importante para o presidente russo Vladimir Putin?.
Chernobyl, a primeira usina nuclear da Ucrânia, começou a ser construída em 1972, com quatro reatores nucleares do tipo RBMK (reatores canalizados de alta potência). Na época, o país ainda era um território da União Soviética. Depois que as obras terminaram em 1977, a instalação passou a funcionar como as outras usinas nucleares. A localização do centro nuclear é estratégica: fica a 120 quilômetros de Kiev, capital da Ucrânia. Os reatores ficavam próximos da cidade ucraniana Pripyat, que se situa um pouco abaixo da fronteira com a Bielorrússia.
Os reatores funcionavam assim como as panelas de pressão: a fissão de elementos instáveis, como urânio ou plutônio, aquece a água e o vapor produzido move as turbinas conectadas a geradores. A movimentação, chamada de indução eletromagnética, gera correntes elétricas. Até 1986, a usina era responsável por produzir aproximadamente 10% de toda a energia consumida pela Ucrânia.
Mas na madrugada do dia 26 de abril de 1986, um dos reatores da usina nuclear explodiu e causou a morte imediata de quase 30 pessoas. Especialistas apontam que até 30% das 190 toneladas métricas de urânio de Chernobyl foram emitidas na atmosfera. A União Soviética fez a evacuação de 335 mil pessoas, que moravam em um raio aproximado de 30 quilômetros da usina, apenas 36 horas depois da explosão. Foram identificados altos níveis de radiação na Polônia, Áustria, Suécia e Bielorrússia.
O que aconteceu após a explosão?
O acidente foi apontado como umas das razões que contribuíram para o fim da União Soviética. Os impactos econômicos imputados pelo acidente só pioraram a crise econômica que a nação soviética vivia desde a década de 1970. Depois do desastre, os três reatores restantes continuaram operando. Em outubro de 1991, o reator número 2 pegou fogo. Neste mesmo ano, a Ucrânia ganhou independência da União Soviética e o novo parlamento do país decidiu cancelar a operação do segundo reator.
Cinco anos depois, em razão da pressão de governos estrangeiros, o reator número 1 também foi fechado. No final de 2000, o reator número 3 foi encerrado e a usina parou de produzir eletricidade. Desde 2015, os três reatores entraram na fase de descomissionamento, quando só cientistas continuam trabalhando para observar a situação da radiação. “A descontaminação de Chernobyl envolveu uma massa de 1,5 milhão de pessoas, teve um custo altíssimo e acabou em 2017.
O espaço foi lacrado, virou uma espécie de sarcófago e na sequência se transformou em um roteiro turístico”, explica Leonardo Trevisan, professor de geoeconomia internacional da ESPM.
Por que Chernobyl é importante na guerra?
Apesar de não estar mais funcionando, a região da usina foi invadida por militares russos. Segundo Leonardo Paz, analista de inteligência do FGV-NPII (Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da Fundação Getúlio Vargas), o fator nuclear pode estar por trás da invasão.
A Ucrânia tinha o terceiro maior arsenal nuclear do mundo, composto por cerca de 1.900 ogivas nucleares, até 1994, quando assinou o Memorando de Budapeste. Nele, Kiev abriu mão das bombas nucleares com a garantia de que Estados Unidos, Rússia e o Reino Unido não atacariam suas fronteiras. Recentemente, o presidente ucraniano tentou invocar o memorando para evitar uma invasão russa.
Kiev já havia invocado o cumprimento do Memorando de Budapeste em 2014, quando protestos derrubaram o presidente ucraniano aliado de Moscou, Viktor Yanukovych. Mas a Rússia invadiu e anexou a Crimeia, região da Ucrânia onde fica a base naval russa de Sevastopol e a Frota do Mar Negro. Para o professor de geoeconomia internacional da ESPM, apesar de desativada, a usina é importante também porque representa um símbolo da era soviética.
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
Deixe um comentário