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Economia - 09 de novembro de 2021
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CEO do Instituto Combustível Legal, general fala sobre ações de combate à irregularidades e relação com pré-candidato à presidência Sergio Moro

O general Guilherme Theophilo, CEO do Instituto Combustível Legal participou, no domingo (7), do episódio de estreia da terceria temporada do programa ‘Conversa Política’, apresentado pelo jornalista Álvaro Corado

Por: Redação
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Manaus | AM

Conhecido por ter conduzido durante 2 anos o Comando Militar da Amazônia (CMA) e por ter feito parte do Governo Bolsonaro, ao lado do ex-ministro da Justiça e agora pré-candidato à presidência da República, Sergio Moro, o general Guilherme Theophilo foi o primeiro entrevistado da terceira temporada do programa ‘Conversa Política’, apresentado pelo jornalista Álvaro Corado, que foi ao ar no domingo (7), e pode ser conferido clicando aqui.

À frente do Instituto Combustível Legal (ICL), o general destacou a importância da entidade para a sociedade, quais seus anseios enquanto CEO, e falou sobre ações de combate às irregularidades que assolam o setor, como fraudes tributária.

Segundo ele, o ICL foi criado para combater sonegação, inadimplência, adulteração de combustíveis, bomba fraudada, roubo de cargas, dutos, entre outros. O general explicou que o instituto também vem atuando contra facções criminosas que estão migrando para o ramo de vendas de combustíveis, uma vez que encontram facilidade, tendo em vista que a pena por sonegação de impostos, é menor do que a pena por tráfico de drogas e armamento.

De acordo com CEO, diversas empresas que atuam no setor, são criadas com o objetivo estratégico de sonegar impostos. “Nós temos várias empresas que já estão crescendo tanto no mercado de distribuição, que hoje elas chegam a quinta posição entre as maiores distribuidoras de combustíveis”, comentou ele.

‘Devedor contumaz’

O instituto denominou esses ’empresários’ como devedores contumazes, aqueles que fazem do não pagamento de tributos uma estratégia de negócio. E essas sonegações e fraudes nas bombas, geram prejuízos financeiros estratosféricos para o País. Para combater esses atos criminosos, por assim dizer, o ICL vem realizando diversas ações e campanhas.

“São pessoas que têm uma dívida estratosférica. Ano passado, segundo a Fundação Getúlio Vargas, chegou a R$14 bilhões só a parte de sonegação. Na parte operacional (fraude na bomba e bico), essa dívida chegou a R $15 bilhões, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo. Esses ’empresários’ financiam obras gigantescas com intuito de serem bons moços, mas na verdade, eles fazem isso porque eles sonegam a parte do Estado, União”, detalhou Theophilo.

De acordo com o CEO, Projetos de Lei (PLs) tanto do Senado quanto do Congresso Nacional, podem ajudar a enquadrar melhor ou evitar o ‘devedor contumaz’. 

Amazonas

O instituto é patrocinado por cinco grandes distribuidoras, dentre elas a Petrobras e a Braskem. Juntas, elas buscam do ICL uma legalidade, um equilíbrio na concorrência que seja leal. Conforme o general, Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná são os estados que apresentam problemas nessa competitividade.  

“São Paulo e Paraná é onde entra a maioria do combustível importado. Para o Amazonas, nós temos um grande problema. Porque nós temos aqui uma distribuidora que se vale dos benefícios da zona fiscal, através de uma liminar de 2017, se baseando no Decreto de Lei n. 67, que é o que criou a Zona Franca. E neste decreto, ele exclui combustíveis das benesses”, revelou, deixando claro que é a favor da Zona Franca de Manaus (ZFM).

Para Theophilo, o fato dessa distribuidora local se beneficiar com essa isenção fiscal, concedida através da liminar de um juiz do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), torna a concorrência desleal, uma vez que outros distribuidores, estão na região, do mesmo jeito, pagando impostos muitos mais caros, e não podem competir, porque o preço final da bomba tem que ser o mesmo. 

“Se ele está vendendo mais barato nessa área aí que a margem de lucro dos revendedores, ele está fazendo alguma coisa ilegal. Ou ele adulterou combustível ou a bomba está com a volumetria adulterada, cada dois litros que ele ganha ali, ele já ganha um ‘dinheirão’. Tem quer ser parelho, 1% de diferença entre um posto e outro ainda é aceito”, alertou o CEO.

Política

Além de general da reserva do Exército Brasilerio (EB), Guilherme Theophilo atuou durante 2 anos à frente do Comando Militar da Amazônia (CMA), ganhou experiência em defesa territorial e monitoramento de fronteiras. No campo político, foi candidato pelo PSDB ao Governo do Ceará, filiando-se mais tarde ao Podemos.

O general assumiu o comando do ICL em abril deste ano, após uma passagem pelo cargo de secretário nacional de Segurança Pública, entre 2019 e 2020. Sua experiência profissional o levou até o atual cargo que exerce atualmente.

Sergio Moro

Questionado sobre sua relação com ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, Theophilo disse que o convite para trabalho o agora pré-candidato à Presidência da República, partiu do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e ao longo de 1 ano e quatro meses acabaram se tornando amigos.

Para o general, Moro se sentiu desprestigiado, chateado e por isso pediu para sair do cargo de ministro. Após a saída , todos os outros secretários, assim como o general, pediram para sair.

“Nesse momento vejo uma polarização muito grande. E isso não é bom pra ninguém, devemos ter equilíbrio. Eu sou de centro-direita. Se não aparecer a terceira via, vamos sofrer. O ministro Sergio Moro, é uma terceira via”, finalizou ele, dizendo que está torcendo pela candidatura do amigo.        

Nesta quarta-feira (10), às 9h (horário de Brasília), Moro se filiará ao Podemos. No anúncio, feito por meio de suas redes sociais na última semana, ele afirma que “juntos podemos construir um Brasil justo para todos”. O evento ocorrerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, na capital do Distrito Federal.

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O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.

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CONSELHEIRO RÉU

A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.

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A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.

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INVESTIGAÇÃO NA SEMULSP

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.

04/12
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RECESSO DO MPAM

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.

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