O texto foi aprovado em votação simbólica na CCJ e agora segue para análise no plenário do Senado, onde precisará de pelo menos 49 votos favoráveis em dois turnos para avançar. Se aprovada, a proposta ainda terá que passar pela Câmara dos Deputados antes de virar lei
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (21) uma proposta que pode mudar as regras eleitorais no Brasil. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) acaba com a possibilidade de reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República, além de aumentar o tempo dos mandatos e unificar as eleições. O texto foi aprovado em votação simbólica na CCJ e agora segue para análise no plenário do Senado, onde precisará de pelo menos 49 votos favoráveis em dois turnos para avançar. Se aprovada, a proposta ainda terá que passar pela Câmara dos Deputados antes de virar lei.
A principal mudança trazida pela PEC é o fim da reeleição para os cargos do Executivo. Atualmente, prefeitos, governadores e o presidente podem concorrer a um segundo mandato consecutivo. Se a proposta for aprovada, essa possibilidade será extinta de forma gradual. Para os prefeitos, a última chance de reeleição será em 2028, mas apenas para os que forem eleitos em 2024. A partir de 2028, os novos prefeitos eleitos não poderão mais disputar a reeleição. No caso de governadores e presidente, a última oportunidade será em 2030, desde que tenham sido eleitos em 2026. Depois disso, não haverá mais recondução para esses cargos.
A PEC também aumenta a duração dos mandatos. Hoje, a maioria dos cargos tem mandatos de quatro anos, com exceção dos senadores, que têm oito. A proposta estabelece que, no futuro, todos os mandatos passarão a ter cinco anos, mas essa mudança será feita aos poucos. Vereadores, deputados e prefeitos eleitos em 2028 terão um mandato de seis anos. A partir de 2034, o mandato desses cargos será reduzido para cinco anos. Governadores e presidente eleitos em 2026 e 2030 ainda cumprirão quatro anos, mas, em 2034, passarão a ter mandatos de cinco anos. Já os senadores terão uma regra de transição diferente: os eleitos em 2026 ficarão nove anos no cargo, e os eleitos em 2030 terão mandatos de cinco anos. A partir de 2034, todo o Senado será renovado de uma só vez a cada eleição, em vez do atual sistema escalonado.
Outra mudança importante é a unificação das eleições. Hoje, as eleições municipais e gerais ocorrem em anos diferentes, com um intervalo de dois anos entre elas. A PEC prevê que, a partir de 2034, todos os cargos — de vereador a presidente — serão disputados na mesma data, a cada cinco anos. O relator da proposta, senador Marcelo Castro (MDB-PI), argumenta que isso reduzirá custos e evitará o que ele chama de “clima de eleição permanente”, que atrapalha a governabilidade.
O debate sobre o fim da reeleição ganhou força no Congresso nos últimos anos, com apoio de políticos de diferentes partidos. A regra atual, que permite a reeleição, foi criada em 1997 e já permitiu que presidentes como Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff fossem reeleitos. O próprio FHC, anos depois, admitiu que a medida foi um “erro”. Agora, a proposta busca renovar o cenário político, com o argumento de que a reeleição desvia a atenção dos governantes para campanhas eleitorais em vez de projetos de longo prazo.
A proposta estabelece que o fim da reeleição começará a valer de forma escalonada:
A PEC também propõe o aumento do tempo de mandato para cinco anos em todos os cargos eletivos. No entanto, a transição ocorrerá de forma gradual:
A proposta original previa mandatos de dez anos para senadores, mas, após acordo, o relator optou por reduzir o prazo para cinco anos, com transição escalonada:
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
O candidato à Prefeitura de Caapiranga em 2024, Francimar Ramalho, teve as contas de campanha desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A Corte identificou omissão de despesas com serviços contábeis e advocatícios custeados com recursos do fundo eleitoral. As irregularidades representaram 58,45% do total declarado, superando o limite permitido pela Justiça Eleitoral. O juiz Marco Aurélio Palazzi Palis determinou a devolução de R$ 12 mil ao Tesouro Nacional.
A ministra Maria Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso apresentado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) contra decisão da Justiça de Minas Gerais que o condenou a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), por declarações consideradas transfóbicas.
A Prefeitura de Rorainópolis (RR) firmou contrato de R$ 1.321.350,00 para aquisição eventual de redes de dormir e mosquiteiros, conforme publicação no Diário Oficial dos Municípios desta terça-feira (10). A contratação foi feita por adesão à Ata de Registro de Preços nº 016/2023 com a empresa D.S. Empreendimentos Ltda, que atende à Secretaria de Bem Estar Social. A empresa atua principalmente com desenho técnico, mas também comercializa artigos de cama, mesa e banho.
A Prefeitura de Uarini firmou contrato no valor de R$ 1,2 milhão com a empresa Lima Construção Ltda para execução de serviços de recuperação de ruas em concreto e operação tapa-buraco com asfalto frio. A contratação foi realizada pela gestão do prefeito Marcos Martins. A empresa, também conhecida como Rocal Engenharia, tem sede em Manaus, capital social de R$ 1 milhão e é administrada por Carlos Alberto Pereira de Lima
Deixe um comentário