Um pedido do indígena foi a presença de atuais senadores que já governaram o Amazonas para responderem sobre verbas internacionais
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
PAÍS
Durante participação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, na terça-feira (27), o cacique Adriel Kokama, natural de Coari, no Amazonas, fez várias observações sobre a situação do estado, entre elas a falta de apoio político, de atuais senadores e ex-governadores para melhorias na região, como a finalização da BR 319 e pagamento de fundos destinados à Amazônia.
O cacique declarou que o foco da CPI das ONGs é saber quais organizações estão como representantes dos indígenas, buscando recursos para os povos originários e pela Amazônia e afirmou que nada fazem em prol à região.
“Nós queremos saber quem são essas instituições que recebem milhões para fazer social, dentro da sociedade indígenas, dentro das comunidades indígenas. Onde elas estão? Isso que nos queremos saber”, indagou o indígena.
Kokama também citou que no seu conhecimento existe apenas uma ONG que trabalha em prol dos indígenas.
“Existe uma ONG no Amazonas, a Ingrid Guilherme, que nunca recebeu uma emenda parlamentar, mas está lá nos municípios, dando cursos profissionalizantes”, argumentou.
“Por isso que a gente está aqui, a gente quer pegar não as ONGs boas, não acabar com ONGs. A gente quer pegar aquelas que se aproveitam disso. Porque eles pegam dinheiro e não fazem o que dizem fazer”, justificou o senador Plínio Valério (PSDB), presidente da comissão.
Em sua declaração o indígena solicitou que os responsáveis por empresas que exploram a mineração dentro da reserva indígenas ,na área entre Roraima e Amazonas prestem depoimento na CPI, para esclarecimentos diante o impasse com os povos originários.
“Eles deveriam ser chamados aqui, já que estão dentro de uma área indígena. Como eles estão legalizados e a gente não consegue ser legalizado? Nós originários que estamos em cima da terra”, questionou.
Outro pedido do cacique é referente a presença dos senadores Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB) na CPI, diante os questionamentos sobre verbas do exterior destinadas à Amazônia que não foram encaminhadas.
“Porque quando eles foram governadores, quando um deles foi ao Estados Unidos, e fez maiores controvérsias dentro das mídias, nas redes das emissoras, que vinha recursos pra Amazônia, em especial para o Amazonas. Quem preservasse a floresta ganhava a Bolsa Floresta, todo mundo se animou com o fundo da Amazônia (…) quando chegou na hora o lobby era R$ 50 para cuidar da Amazônia”, afirmou.
O cacique finalizou agradecendo o empenho do senador Plinio, e disse que ele e aos demais caciques que participarem da comissão buscam apenas a dignidade de seus povos.
Foto Reprodução
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
O candidato à Prefeitura de Caapiranga em 2024, Francimar Ramalho, teve as contas de campanha desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A Corte identificou omissão de despesas com serviços contábeis e advocatícios custeados com recursos do fundo eleitoral. As irregularidades representaram 58,45% do total declarado, superando o limite permitido pela Justiça Eleitoral. O juiz Marco Aurélio Palazzi Palis determinou a devolução de R$ 12 mil ao Tesouro Nacional.
A ministra Maria Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso apresentado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) contra decisão da Justiça de Minas Gerais que o condenou a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), por declarações consideradas transfóbicas.
A Prefeitura de Rorainópolis (RR) firmou contrato de R$ 1.321.350,00 para aquisição eventual de redes de dormir e mosquiteiros, conforme publicação no Diário Oficial dos Municípios desta terça-feira (10). A contratação foi feita por adesão à Ata de Registro de Preços nº 016/2023 com a empresa D.S. Empreendimentos Ltda, que atende à Secretaria de Bem Estar Social. A empresa atua principalmente com desenho técnico, mas também comercializa artigos de cama, mesa e banho.
A Prefeitura de Uarini firmou contrato no valor de R$ 1,2 milhão com a empresa Lima Construção Ltda para execução de serviços de recuperação de ruas em concreto e operação tapa-buraco com asfalto frio. A contratação foi realizada pela gestão do prefeito Marcos Martins. A empresa, também conhecida como Rocal Engenharia, tem sede em Manaus, capital social de R$ 1 milhão e é administrada por Carlos Alberto Pereira de Lima
Deixe um comentário