Durante a sessão na Câmara Municipal de Manaus, a vereadora expôs uma série de denúncias sobre suposto uso da máquina pública e perseguição política na área da educação
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Nesta terça-feira (27), um bate-boca ocorrido entre vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) terminou com parlamentares da base governista sendo acusados de ataques verbais e intimidação contra a vereadora Professora Jacqueline (União Brasil).
Durante a sessão na Câmara Municipal, a vereadora expôs uma série de denúncias sobre suposto uso da máquina pública e perseguição política na área da educação. Ela usou a tribuna para contestar as trocas de gestores das unidades de ensino do município que tem ocorrido, segundo ela, sem respeitar a competência técnica desses profissionais.
Após as denúncias feitas pela parlamentar, houve contestação de vereadores da base aliada do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante).
“Vereadora Jacqueline, vê-la na tribuna reclamando disso me deixa estarrecido. Porque eu mesmo, como vereador, fui vítima de vossa senhoria. Todas as escolas da comunidade do Mutirão e Novo Aleixo, todas eram obrigadas a ajudar vossa excelência. Todas eram obrigadas a ajudar vossa excelência.”, apontou o vice-líder do prefeito, vereador Raulzinho (PSDB), que foi contestado por Jacqueline.
“Quando isso? Eu acho que o senhor está equivocado. Me prove!”, rebateu a parlamentar.
Durante a fala de Raulzinho, o plenário ficou tumultuado, e o presidente da Casa, vereador Caio André (Podemos), tentava contornar a situação e pedia que fosse mantido o decoro.
Alguns parlamentares se levantaram, segundo a vereadora Jacqueline, para intimidá-la.
“Vereador Fransuá, o senhor também está me intimidando, apontando o dedo para mim? O senhor não queira me intimidar. Por que o senhor quer me intimidar? Eu não vou aceitar, não aceito. Sente-se no seu lugar e me respeite.”, rebateu a vereadora.
O vereador Jaildo Oliveira (PCdoB) pediu respeito às parlamentares, vindo a ser confrontado pelo atual líder do prefeito, o vereador Eduardo Alfaia (PMN).
Apoio
Logo após o término da fala da vereadora Jacqueline, as outras três vereadoras que compõe a bancada feminina da CMM, Glória Carratte (PL), Thaysa Lippy (PP) e Yomara Lins (PRTB), se solidarizaram com a parlamentar pelo desrespeito sofrido durante o Grande Expediente da Casa Legislativa.
De acordo com a presidente da 18ª Comissão de Defesa e Proteção dos Direitos da Mulher, vereadora Glória Carratte, atos como esses não passarão impune na CMM, uma vez que a violência e o desrespeito contra mulheres políticas representam ameaça não apenas para as afetadas, mas para a própria saúde da democracia.
Posteriormente, em um vídeo publicado nas redes sociais, a vereadora Jacqueline expressou sua indignação pelo tratamento que recebeu na Câmara de Vereadores, descrevendo ter sido vítima de violência política de gênero durante sua fala em defesa da educação. Ela afirmou sua determinação em não se calar, defendendo pautas importantes como o FUNDEB e gestões escolares competentes. Jacqueline repudiou a intimidação por parte de colegas e defendeu a igualdade de gênero na política.
O vereador Marcelo Serafim (PSB) também prestou solidariedade à vereadora Jacqueline.
“As mulheres precisam e devem ser respeitadas no parlamento e em qualquer canto. Fica aqui o meu repúdio e a minha solidariedade a minha colega vereadora Jaqueline”, declarou o vereador.
A vereadora Jacqueline solicitou a convocação de uma reunião com a Comissão de Educação da Casa juntamente com a secretária da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Dulce Almeida. O objetivo é obter mais esclarecimentos sobre decreto publicado com metas que seriam inatingíveis para os profissionais da educação.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
O candidato à Prefeitura de Caapiranga em 2024, Francimar Ramalho, teve as contas de campanha desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A Corte identificou omissão de despesas com serviços contábeis e advocatícios custeados com recursos do fundo eleitoral. As irregularidades representaram 58,45% do total declarado, superando o limite permitido pela Justiça Eleitoral. O juiz Marco Aurélio Palazzi Palis determinou a devolução de R$ 12 mil ao Tesouro Nacional.
A ministra Maria Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso apresentado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) contra decisão da Justiça de Minas Gerais que o condenou a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), por declarações consideradas transfóbicas.
A Prefeitura de Rorainópolis (RR) firmou contrato de R$ 1.321.350,00 para aquisição eventual de redes de dormir e mosquiteiros, conforme publicação no Diário Oficial dos Municípios desta terça-feira (10). A contratação foi feita por adesão à Ata de Registro de Preços nº 016/2023 com a empresa D.S. Empreendimentos Ltda, que atende à Secretaria de Bem Estar Social. A empresa atua principalmente com desenho técnico, mas também comercializa artigos de cama, mesa e banho.
A Prefeitura de Uarini firmou contrato no valor de R$ 1,2 milhão com a empresa Lima Construção Ltda para execução de serviços de recuperação de ruas em concreto e operação tapa-buraco com asfalto frio. A contratação foi realizada pela gestão do prefeito Marcos Martins. A empresa, também conhecida como Rocal Engenharia, tem sede em Manaus, capital social de R$ 1 milhão e é administrada por Carlos Alberto Pereira de Lima
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