Na Cúpula da Amazônia, durante a apresentação dos relatórios do “Diálogos da Amazônicos”, a ativista colombiana Ruth Consuelo Chaparro disse que preciso resultados práticos para as demandas sociais. Segundo a ativista, enquanto as populações aguardam os governos declararem emergência climática, a natureza já declarou. “A natureza nos convida a repulsar o rumo, a repensar a […]
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Na Cúpula da Amazônia, durante a apresentação dos relatórios do “Diálogos da Amazônicos”, a ativista colombiana Ruth Consuelo Chaparro disse que preciso resultados práticos para as demandas sociais. Segundo a ativista, enquanto as populações aguardam os governos declararem emergência climática, a natureza já declarou.
“A natureza nos convida a repulsar o rumo, a repensar a forma de habitar e a repensar a nossa forma de governar esses territórios. A natureza já declarou emergência – nós estamos esperando os governos declararem emergência climática. Nossos territórios foram saqueados, queimados por falta de presença do Estado e por falta de governos visionários.”, disse a ativista.
Segundo Consuelo, o encontro, que é parte da democracia, resultou no documento que representa vozes amazônicas, de onde deve ser extraído informações e propostas que saem das bases e que podem se tornar um caminho mais rápido sustentável.
Porém, a ativista alertou os chefes de estado para não demorarem para implementar mudanças as necessárias. “O nosso medo é que a [Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA)] fique outra vez com o documento – que tenhamos que esperar outros 14 anos para nos reunirmos novamente e que não haja a solidez e a capacidade vinculante suficiente.”
Para a ativista, é necessário incluir mecanismo de medição de avaliação, mecanismo de monitoramento, com a sociedade civil, dos movimentos sociais, redes de meio de comunicação e academia, exigir a prestação de contas aos governos. “Que possamos ver como estão sendo a preservação para 80% da Amazônia até 2025. Queremos, em cada país, verificar como eu estava avançando a redução do desmatamento e chegamos a zero.”, afirmou.
Outro ponto destacado, foi o apoio aos territórios indígenas, também com monitoramento para verificar de forma serão demarcados, legalizados e como é possível alterar as áreas protegidas. “Também queremos poder verificar a redução efetiva da mineração e de combustíveis como petróleo e gás. Nós queremos insistir para que se cumpra essa conversão.”
Na prática, a Cúpula, que acontece em Belém (PA), deve resultar em benefícios práticos para as populações, principalmente as mais vulneráveis. “Nós precisamos que a Amazônia tenha fome zero, não é possível esses índices tão vergonhosos de segurança alimentar. Queremos medir a desnutrição e a qualidade infantil em cada um dos países, para que dizer, no futuro, que estamos avançando”.
Segundo Consuelo, a mudança só será possível em conjunto com a sociedade civil e com os povos que habitam a Amazônia.
Foto: Reprodução Internet
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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