O debate, promovido pelos jornais ‘ O Globo’ e ‘Valor Econômico’, teve por objetivo fazer com que os possíveis pré-candidatos à Presidência da República, apresentassem suas propostas para as questões mais relevantes do País
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Manaus | AM
Sem um claro plano de governo e com inúmeras investigações no Ministério Público do Amazonas (MP-AM), o ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto, participou de um debate morno em torno das prévias presidenciais internas do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), juntamente com o governador de São Paulo, João Dória, e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
O debate, promovido pelos jornais ‘ O Globo’ e ‘Valor Econômico’, teve por objetivo fazer com que os possíveis pré-candidatos à Presidência da República, apresentassem suas propostas para as questões mais relevantes do País. O evento foi mediado pela jornalista Vera Magalhães, e teve duração de aproximadamente duas horas, divididas em quatro blocos.
No primeiro, com duas rodadas de perguntas, Arthur respondeu questionamentos sobre desenvolvimento sustentável e perguntou aos adversários sobre tornar o PSDB uma unidade. O ex-prefeito falou sobre a importância da defesa da Amazônia, da utilização da floresta de forma sustentável, mas pecou ao explicar, se caso fosse o candidato escolhido pelo partido, como seria essa política de defesa.
No segundo e terceiro blocos, foi a vez dos jornalistas fazerem perguntas aos três debatedores. A jornalista Maria Cristina Fernandes, do ‘Valor Econômico’, indagou Arthur sobre uma declaração dada por ele, em 2017, na qual ele disse que Dória havia transformado as prévias do PSDB em um “motel”.
Desconcertado e arrancando risos da plateia, o tucano não negou a fala, mas ressaltou que que naquele momento ainda não conhecia o governador de São Paulo a fundo. “Sinceramente, as vezes eu não me seguro mesmo e peco pela minha sinceridade”, respondeu o ex-prefeito de Manaus.
Ainda no mesmo bloco, a jornalista Miriam Leitão questionou Arthur Neto sobre a importância da Zona Franca de Manaus (ZFM). Ele defendeu suas convicções da importância do modelo para Manaus e para o Brasil. O jornalista Merval Pereira insistiu no assunto ZFM e questionou se, caso Arthur fosse o candidato eleito, qual seria a proposta dele para o que ele chamou de “economia verde”.
Sem ser muito claro, o ex-prefeito falou de financiamento em órgão de pesquisa, valorização dos cientistas e laboratórios para realização do modelo econômico, disparando que é favor da troca do modelo ZFM, se caso ele ocorresse de forma gradativa.
O quarto e último bloco foi de perguntas entre os candidatos. Arthur foi o primeiro a fazer os questionamentos e direcionou a pergunta para Eduardo Leite. Em seguida foi questionado por Dória sobre qual seria sua proposta de política para o País. “Não me sinto seguro em Manaus, não me sinto seguro no Rio de Janeiro e em São Paulo, Minha política seria discutir a política com os governadores e a partir da visão deles, dividir recursos”.
Por último, foi a vez de Leite perguntar para o ex-senador sobre o valor que ele via na política. Com a aparência fragilizada e chorosa, Arthur respondeu tentando fazer um resumo de sua história. Lembrou de sua luta na ditadura, tempo de senado e Prefeitura de Manaus. “Nós temos que ter pessoas vocacionadas e não espertalhões. Na política tá cheia de espertalhões, precisamos de mais bobos”, finalizou.
O texto-base da Reforma Tributária (PLP 68/2024) foi aprovado na CCJ do Senado e segue para votação no plenário. O projeto substitui cinco impostos por três: CBS (federal), IBS (estadual e municipal) e imposto seletivo (federal). O relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), acolheu mais de 600 emendas e debateu mudanças, como a isenção de impostos para bolsas de educação e a suspensão temporária de IBS e CBS para produtos agropecuários destinados à exportação. A alíquota dos combustíveis será definida pela Receita Federal e Comitê Gestor. O relator também incluiu isenção de impostos para medicamentos de diabetes e ajustou a descrição do pão francês na cesta básica.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira mostrou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é o nome mais forte para enfrentar o presidente Lula em 2026, caso Jair Bolsonaro não esteja na disputa. Os resultados foram: Michelle Bolsonaro (21%), Pablo Marçal (18%), Tarcísio de Freitas (17%), Simone Tebet (10%), Ratinho Júnior (7%), Romeu Zema (4%) e Ronaldo Caiado (3%). A maioria (52%) defende que Lula não tente a reeleição. A pesquisa ouviu 8.598 pessoas entre 4 e 9 de dezembro, com margem de erro de 1 ponto percentual e 95% de confiança.
O prefeito interino de Carauari, José Cardoso Viana, firmou um contrato de R$ 1,5 milhão com a empresa Rios Produções e Eventos Ltda. para realizar eventos, incluindo montagem de estrutura e shows pirotécnicos. O contrato, firmado a menos de um mês do fim do mandato, gerou questionamentos sobre a transparência e o momento do gasto. A empresa tem capital social de R$ 500 mil, menor que o valor do contrato.
A desembargadora Nélia Caminha Jorge suspendeu a decisão que obrigava a Prefeitura de Manaus a repassar R$ 10,3 milhões à Câmara Municipal. A suspensão foi baseada em documentos que comprovam a correção dos repasses, incluindo o Fundeb. O caso segue em análise judicial, após a ação movida pelo presidente da CMM, Caio André (União Brasil).
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
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