Porto Príncipe – O presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi morto a tiros por agressores não identificados em sua residência particular de madrugada, um “ato bárbaro”, disse o governo nesta quarta-feira, o que provoca temores de tumultos crescentes na nação caribenha empobrecida. O assassinato, que foi repudiado pelos Estados Unidos e por países latino-americanos vizinhos, […]
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Porto Príncipe – O presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi morto a tiros por agressores não identificados em sua residência particular de madrugada, um “ato bárbaro”, disse o governo nesta quarta-feira, o que provoca temores de tumultos crescentes na nação caribenha empobrecida.
O assassinato, que foi repudiado pelos Estados Unidos e por países latino-americanos vizinhos, coincidiu com episódios de violência de gangues em Porto Príncipe nos últimos meses, fomentados por uma crise humanitária cada vez maior e um caos político. A desordem transforma muitos distritos da capital em terras sem lei.
Depois de realizar uma reunião de gabinete, o primeiro-ministro interino do Haiti, Claude Joseph, disse em comentários televisionados que o governo declarou um estado de emergência em meio às dúvidas sobre quem assumirá as rédeas do país.
“Meus compatriotas, permaneçam calmos, porque a situação está sob controle”, disse.
Martine Moise, esposa de 53 anos do presidente, também foi baleada perto da 1h local no lar do casal, situado nas colinas acima de Porto Príncipe, disse Joseph em um comunicado. Ela está recebendo tratamento médico.
“Um grupo de indivíduos não identificados, alguns deles falando espanhol, atacaram a residência particular do presidente da república e feriram fatalmente o chefe de Estado”, disse ele.
Joseph disse que a polícia e o Exército estão no controle da situação de segurança. As ruas da capital normalmente vibrante de 1 milhão de habitantes estavam silenciosas e vazias na manhã desta quarta-feira após o ataque e tiros intermitentes de madrugada.
“Todas as medidas estão sendo adotadas para garantir a continuidade do Estado e para proteger a nação”, disse Joseph.
Mas como o Haiti está politicamente polarizado e enfrentando uma crise de fome progressiva, o medo de um rompimento da ordem está se espalhando. A República Dominicana disse que está fechando a fronteira que compartilha com o Haiti na ilha caribenha de São Domingos.
“Este crime é um ataque contra a ordem democrática do Haiti e da região”, disse o presidente dominicano, Luis Abinader.
Líderes de todo o mundo repudiaram o ataque e pediram calma. Os Estados Unidos o descreveram como um “crime horroroso”, e o presidente da Colômbia, Iván Duque, pediu que a Organização dos Estados Americanos (OEA) envie uma missão ao Haiti para “garantir a ordem democrática”.
Não está claro quem sucederá Moise. Nesta semana, ele indicou um novo premiê que ainda não tomou posse. O chefe do Supremo Tribunal de Justiça – mais um candidato ao posto, de acordo com a Constituição – morreu de Covid-19 no mês passado e ainda não foi substituído.
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) criticou a proposta de ajuste fiscal do governo Lula, afirmando que ela pode prejudicar a população com aumento de impostos e não resolver os problemas financeiros do país. Ele se opõe à ampliação da isenção do Imposto de Renda sem um debate aprofundado. A proposta inclui aumento da isenção para quem ganha até R$ 5.000 e a criação de uma alíquota de 10% para rendimentos acima de R$ 50 mil.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um inquérito civil para investigar a falta de infraestrutura de mobilidade em Manacapuru, como paradas de ônibus e passarelas. A ação foi baseada em leis federais e em um levantamento que identificou problemas de segurança e mobilidade. A prefeitura tem prazo de dez dias para responder. A promotora destacou a importância da infraestrutura para a qualidade de vida.
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) divulgou que a diplomação dos eleitos de Presidente Figueiredo será no dia 12 de dezembro, no IFAM. Serão diplomados o prefeito Fernandão (PL), o vice Palhano (DC) e 13 vereadores eleitos. A gestão terá início em janeiro de 2025, com um período de transição entre as administrações.
A partir de janeiro de 2025, a taxa de iluminação pública em Manaus terá um aumento de 2,68%, conforme o Decreto nº 6.036. O reajuste afetará a COSIP, cobrada na conta de energia elétrica, e varia de acordo com o consumo. Para consumidores residenciais, o acréscimo será de R$ 2,09, enquanto para imóveis comerciais e industriais, o aumento será mais expressivo, de R$ 13,92.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
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